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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

O NATAL DE JESUS EM CLIMA DE ASSEMBLEIA ARQUDIOCESANA!

“Eis que este menino nasceu,
como sinal de contradição...” (Cf. Lc 2,34).
                                                                                                     
                                    
                                                                  
                                                                                                       Pe. Gilberto Kasper

Mestre em Teologia Moral, Especialista em Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Docente na Associação Faculdade de Ribeirão Preto do Grupo da UNIESP, Assistente Eclesiástico do Centro do Professorado Católico, Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres da Arquidiocese de Ribeirão Preto, Presidente do FAC – Fraterno Auxílio Cristão e Jornalista.

Deus sempre foi bem mais simples do que O complicamos. Embora aguardado na “esterilidade dos palácios reais”, nasceu na manjedoura, entre animais, sendo anunciado à “virilidade de corações simples de Pastores”: “Não temais! Eis que vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: Nasceu-vos hoje um Salvador, que é o Cristo-Senhor...” (Cf. Lc 2,10-11).
            Os pastores pertenciam à classe preterida da sociedade, pois cheiravam mal, cuidavam de ovelhas madrugadas adentro. Entretanto, foram eles, que contemplaram por primeiro, o Deus feito pessoa na meiguice de uma criança. Deus driblou a humanidade, tentando ser pobre com os pobres, simples com os simples, rico de ternura com os puros de coração, sem nenhuma pretensão.
            O esplendor do Natal se faz compreensível, na medida em que ao invés de darmos presentes, sejamos presença harmoniosa entre todos, sem discriminação e nem acepção de pessoas. Parece covardia, a diferença que se impõe entre a imagem do Menino Jesus reclinado entre feno numa manjedoura naquela estrebaria e o grandalhão do Papai Noel, sentado numa cadeira aveludada de nossos Shoppings. A Cultura do Consumo rouba a cena do verdadeiro Natal, e o Aniversariante parece despercebido na própria festa!
Não haverá melhor presente a oferecer a Jesus, neste Natal, do que assumirmos todos juntos os Passos Preparatórios de nossa Assembleia Arquidiocesana de Pastoral! O Natal de Jesus em clima de Assembleia Arquidiocesana seguramente iluminará nossas Comunidades, que, desde as bases de nossa Igreja particular, contribuirão ricamente com o novo Plano Arquidiocesano que nascerá neste clima natalino. Somos como os pastores acordados, os personagens atentos ao decantar da Corte Celestial, que envia seus Anjos todos a convidar-nos a corrermos à manjedoura e ali constatarmos o evento do Natal. Deus feito menino; Deus cheirando a mundo; Deus nascido na periferia existencial de nossa Arquidiocese, tão rica e tão pobre ao mesmo tempo. Estejamos como os pastores, atentos às prioridades de nossa Igreja, a fim de que seja da vontade de Jesus, o novo Plano de Pastoral, desta vez assumido por todos, temperado, pela Alegria do Evangelho!

            O Natal de Jesus seja celebrado com a ousadia e a coragem borbulhante em cada coração de sermos Seus verdadeiros discípulos e missionários. Assim teremos o Natal mais autêntico e feliz de nossa vida, e seremos as luzes que iluminarão novo ânimo, nova esperança e grandes perspectivas para os “pastores de nossos dias”. Esvaziados de nós mesmos, deixemo-nos encher da luz do Salvador, que será sempre para as pessoas de boa vontade, Sinal de Contradições, mas também de Esperança!