Pesquisar neste blog

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Para Refletir...

Para Refletir...
Seria Tudo Acidental?
"Disse o néscio no seu coração: Não há Deus" (Salmos 14:1).

"Todas as maravilhas ao seu redor são acidentais. Nenhuma mão Toda-poderosa fez um trilhão de estrelas. Elas criaram a si mesmas. A superfície de nossa terra já apareceu arável, senão nós não teríamos nenhum legume para comer, e nenhuma grama para os animais cuja carne é nossa comida.

O invólucro inesgotável de ar, com somente 50 milhas de profundidade e de exatamente a densidade certa para manter a vida humana, é somente outra lei da física. A água expande quando congela, enquanto outras substâncias se contraem. Isto torna o gelo mais leve que a água e o mantém flutuando na superfície. Se não fosse assim os lagos seriam gelo sólido até o fundo e nenhum peixe poderia sobreviver. Nós temos dia e noite porque a terra gira sem diminuir a velocidade. Quem arrumou tudo isso? Quem criou essa harmonia? Quem equilibra tudo para que tenhamos as estações? O fogo do sol não gera calor demais a ponto de fritar-nos, mas, o suficiente para não congelarmos. Quem mantém esse fogo constante? O coração humano baterá por 70 ou 80 anos sem hesitação. Como ele controla as pausas entre as batidas? Um rim filtrará o veneno do sangue, deixando apenas o que é bom. Como ele sabe a diferença entre um e outro? Quem deu flexibilidade à língua humana para formar palavras,  quem fez o cérebro entendê-las? É tudo isso acidental? Não existe, realmente,
um Deus?"

Sim, existe um Deus, mesmo que alguns teimem em não acreditar. Eu creio! E não somente creio, mas o tenho em meu coração. Ele é o meu Deus, o meu Senhor, o meu amigo, a razão de eu viver todos os dias. Ele é santo e, mesmo sendo santo, me ama apesar de toda a minha imperfeição.
Como Lhe sou grato! Eu desejo adorá-lo de todo o meu coração. Desejo estar sempre junto a Ele, não somente aqui neste mundo como por toda a eternidade.

Minha vida está em seu altar, meus sonhos eu submeto à Sua vontade, meu trabalho eu dedico a Ele e almejo realizá-lo da melhor maneira possível.

Ele me ama! Eu O amo! Nada disso é acidental!

Contribuição: Silvia.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Religião - Relato e Opinião Pessoal Antônio Vicente Golfeto


Simão de Cirene, aquele que – conforme os evangelhos – ajudou Jesus Cristo a carregar a cruz, sempre me impressionou muito. Todos – uns mais, outros menos – em certos momentos de nossa vida, apelamos a Deus, encarecendo sua proteção e sua intercessão pronta ou a conta-gotas. Mesmo os materialistas, os ateus, os agnósticos – sempre acreditei nisso – nos momentos de angústia suprema, de dificuldades acentuadas, de grande fraqueza, acabam apelando para Deus. Não raro, repetem o espanhol Luis Buñuel, quando sentenciou: “sou ateu, graças a Deus”.

Na infância e na adolescência, fui orientado a ler na palavra de Deus – Santo Agostinho nos diz que “a bíblia é a boca de Deus” – o que havia sido o pilar das cerimônias religiosas, sobretudo a palavra lida e comentada durante a missa e outras cerimônias. Em algumas celebrações, eu via e ouvia a participação de mulheres chamadas de verônicas. Que eu nunca encontrava referenciadas na palavra de Deus, tanto no Velho quanto no Novo Testamento. E pensava: os judeus têm a Torá, a lei. E o Talmude, que são comentários inclusive sobre a Torá. Na verdade, o Talmude seria a jurisprudência obtida a partir da Torá. Isto da mesma maneira que o Radith – a interpretação do Alcorão sagrado – é a sequência dos atos do profeta adicionados à palavra de Alá recebida pelo próprio Maomé.

Depois de muito tempo – e inibido possivelmente por desconhecimento a respeito do assunto – ouvi explicação segundo a qual as verônicas existem apenas na tradição cristã, especificamente na católica romana. Elas não têm fundamento na palavra de Deus. Mas valem por tocar nosso imaginário. E de maneira clara.

Professor Antônio Vicente Golfeto
Membro Instituto de Economia da ACI Ribeirão Preto e Comentarista do Jornal da Clube.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

REFLEXÃO PARA O PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO


Colaboração do Padre Gilberto Kasper.

Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!

            Com o Primeiro Domingo do Advento iniciamos o Novo Ano Litúrgico, e nossa preparação para o Natal do Senhor! A liturgia nos faz forte apelo à vigilância, para estarmos acordados e atentos, pois o Senhor vem vindo e nos visitará. Abrimos mente e coração para acolher a graça e a paz que vêm da parte de Deus.

            Deus se revela nosso Pai e redentor e nos restitui a dignidade perdida. Também nos convida a estar atentos e vigilantes para que, ao visitar-nos, nos encontre preparados. A exemplo de Paulo, louvamos a Deus pela graça que nos concede em Jesus Cristo.

            O povo reconhece estar distante dos caminhos do Senhor e deseja a sua vinda (Ler Is 63,16-17.19; 64,2-7). Fiquemos sempre atentos e preparados, pois Deus quer nos visitar (Ler Mc 13,33-37).Todos somos chamados à comunhão plena com Cristo (Ler 1Cor 1,3-9).

            Iniciando novo ano litúrgico, ofertamos com o pão e o vinho nossa vida e nossos projetos de um mundo novo, onde as pessoas vivam a paz e a solidariedade” (Cf. Liturgia Diária de Dezembro de 2011 da Paulus, 84-87).

            “O início do ano litúrgico nos convoca a exercitar uma das grandes virtudes cristãs: a esperança. Mas embora estejamos no seu começo, a liturgia, qual uma bússula, nos faz olhar para as realidades do fim, como que nos ensinando a direção, apontando a meta e orientando a nossa existência para Deus. Os cristãos são o povo da esperança, a confiança e o otimismo em relação ao reinado de Deus e sua definitiva instauração com a segunda vinda de Jesus tem, para nós, sabor de realização, plenitude e salvação. Jesus, convocando à vigilância, nos alerta para que, por desatenção, não sejamos surpreendidos enquanto dormimos. O sono, imagem da morte e da noite do pecado, conota falta de comunhão com o Senhor, o Vigilante por excelência, que não foi tragado pelo sono da morte.

            Mas realizar coisas, boas ações ou orações, não diz tudo a respeito da vida cristã. Existem tantas pessoas que oram e realizam boas coisas e talvez sejam até melhores do que nós naquilo que fazem... Nossa experiência de fé é pautada na vida em Jesus Cristo. Mais do que esperar Jesus, nós esperamos nele! As boas ações e a oração que fazemos são frutos de uma comunhão com ele, índice de nosso vínculo batismal com o Senhor, antecipação da vida futura que ele nos garante e nos reserva. É por isso que somos povo da esperança, pois o fato de estarmos tão intimamente ligados a ele, não só prolonga a sua ação salvadora no mundo, mas antecipa aquilo que para nós está reservado na vinda do Filho de Deus. Na aurora de um novo dia, como porteiro, nos postamos no limiar desse novo tempo que Jesus inaugurou. Vigiar é esperar com alegria e confiança as realidades futuras que já vivemos, permitindo que chegue ao mundo pela porta do nosso agir e da nossa oração o Desejado das nações.

            Embora os tempos continuem difíceis e desafiadores, quiçá mais complexos, não está nos faltando a atenção aos crucificados de hoje, às perseguições e injustiças, mas também à vida que insiste e resiste, bem como aos sinais que nos anunciam a chegada do Filho de Deus? O mandato do Senhor continua válido: ‘o que vos digo, digo a todos: Vigiai!. Entendemos isso a partir da nossa comunhão com ele, sempre perseverantes na oração e no bem que devemos fazer por causa dessa comunhão, sem perder a alegria e a confiança que marcam nossas vidas e a nossa missão.

            Mas como fazemos o exercício da espera? Como a esperança acontece em nós e por quê? A quem aguardamos? Todas essas questões nos ajudam a compreender a comunidade e a nossa própria vida, como existência pautada pela expectativa. A vigilância é a couraça da esperança. Vigia quem espera confiante e alegre, pela vinda do Senhor, quem trabalha pela construção de um mundo melhor, quem exercita o amor pelo próximo, sobretudo o mais desvalido, quem ‘sintoniza’ sua vida na frequência do Evangelho e do Espírito de Deus, quem promove a paz e a justiça e quem não descura da vida de oração e de busca pelo Senhor. Desde a sua origem a Igreja repete a súplica pela vinda dele – Maranatha! – e pelo Reino, na oração do Pai nosso. A Igreja nasceu suplicando e desejando o Reino porque experimentou e vive da Páscoa de Jesus, penhor das realidades definitivas.

            É preciso dispor-se a ser evangelizado. Quem está em processo de Evangelização se torna evangelizador. O encontro com o Verbo encarnado impulsiona a anunciar a outros a feliz experiência.

            A corresponsabilidade na obra evangelizadora deve suscitar nos batizados a percepção das necessidades na sustentação dessas atividades, levando-os à solidariedade através da contribuição para que a Igreja tenha recursos para evangelizar e manter seus organismos e pastorais nos níveis: paroquial, diocesano e nacional (CNBB e suas subsedes Regionais – 17). A solidariedade de todos contribuirá para que a evangelização possa atingir as regiões mais desprovidas de recursos financeiros, como a Amazônia ou as periferias das grandes cidades” (Cf. Roteiros Homiléticos do Tempo do Advento In Projeto Nacional de Evangelização 19 – O Brasil na Missão Continental da CNBB, pp. 9-15).

            Sendo o Advento uma especial preparação para a Solenidade do Natal do Senhor, o convite é de alegre vigilância e profunda esperança nele! Um dos exercícios muito proveitosos e práticos para o Advento parece simples, mas não é: Não falar mal de ninguém neste rico tempo! Pode parecer simples, mas trata-se de um exercício muito difícil, embora santificador. Mesmo sabendo ou constatando erros nos outros, guardar para si, no silêncio do coração, em segredo, sem espalhar a ninguém o erro cometido. Tentemos, todos os dias, até o Natal, Não falar nadinha de mal sobre ninguém!

O outro exercício está ligado à Coleta para a Evangelização realizada no Terceiro Domingo do Advento GAUDETE, O Domingo Rosa Domingo da Alegria! Neste primeiro domingo receberemos um pequeno envelope a ser devolvido no domingo da Coleta. Que valor colocaremos neste envelope? Eis o segundo exercício do Advento: pensando nos irmãos em dificuldades, dispor-nos a partilharmos da nossa pobreza em favor de uma Evangelização mais eficaz. Portanto, no envelope, deveremos depositar nossos exercícios penitenciais deste rico tempo de vigilância e conversão! Deixar de consumir e o resultado de tal renúncia será o resultado de nossa doação. Não consumir algum refrigerante, guloseimas, outros prazeres somados, deveriam se converter em frutos saborosos de nossa participação consciente nesta Coleta!

Nosso Arcebispo Metropolitano, Dom Joviano de Lima Júnior, sss, sugere que a partir da Novena de Natal aconteça, também, um gesto concreto neste Natal: “Lembre-se: os gestos concretos serão fundamentais às práticas de caridade do Advento! Neste ano a inspiração veio por conta das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil, que sugere – como perspectiva de ação – estimular iniciativas que permitam colocar a Bíblia às mãos de todos. Sendo assim, a nossa proposta de gesto concreto é a arrecadação de Bíblias para serem distribuídas nas comunidades ou enviar para a Cúria para serem entregues à Pastoral Carcerária” (Novena de Natal 2011, p. 2).

Finalmente, possamos pensar em ser mais presença do que dar presentes neste Natal. E, se quisermos dar algum presente, possa ser uma Bíblia Sagrada a quem ainda não a possui.

Desejando-lhes muitas bênçãos, com ternura e gratidão o abraço amigo,

Pe. Gilberto Kasper

Mestre em Teologia Moral, Especialista em Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Assistente Eclesiástico do Centro do Professorado Católico, Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres da Arquidiocese de Ribeirão Preto e Jornalista.

A COROA DO ADVENTO


A sua origem está nos luteranos da Alemanha oriental

No século XVI torna-se símbolo do advento nas casas dos cristãos. Este uso difunde-se rapidamente entre os protestantes e os católicos, e mais tarde divulgou-se muito na América do Norte.

A Coroa de Advento é constituída por um grande anel feito com folhas de abeto. (Usa - se também o pinheiro ou o louro). É pendurada com quatro fios vermelhos que decoram a coroa. Pode também ser colocada em cima de uma mesa. Em redor da coroa estão quatro velas, colocadas à mesma distância umas das outras. Significam as quatro semanas do Advento.

Na família – Em casa, cada família colocará a Coroa do Advento num lugar apropriado, num lugar de encontro da família. Na noite de Domingo, a família reúne-se e acende a vela correspondente à semana que se vai viver do Advento. Sugere-se o seguinte esquema de celebração familiar: 1. Leitura da oração semanal. 2. Acender da vela. 3. Bênção do pai ou da mãe.

Na celebração da Eucaristia – A coroa de Advento será colocada no altar. Será o sinal - guia que sintetizará o itinerário de preparação do Natal. As velas serão suficientemente grossas e colocadas junto ao ambão, com alturas diferentes. O ato de acender as velas pode ser colocado no início da celebração eucarística , no início da liturgia da palavra ou em qualquer outro momento desde que se harmonize com a celebração . Em qualquer caso deve ser um momento que celebra o caminho de espera do Senhor. O acender das velas deve ser acompanhado de uma oração própria e de um canto o mesmo para os quatro domingos. As velas têm também cada uma um nome: 1. vela da profecia 2. vela de Belém 3. vela dos pastores 4. vela dos anjos.

Caminhada do Advento:

1º Domingo do Advento - A VELA DOS PROFETAS

Oração - Deus nosso Pai: Ao começar este Advento, queremos acender a primeira vela desta coroa. É um sinal da luz que ilumina a nossa esperança. Queremos que esta vela seja um sinal do nosso permanecer despertos e com os olhos do coração abertos para ler os sinais e vestígios da tua vinda e da tua presença entre nós. Que não deixemos de ver nada do que nos fala de Ti. Que não percamos nunca a sensibilidade para sintonizar contigo onde quer que estejas. 

2º Domingo do Advento - A VELA DE BELÉM

Oração – Deus nosso Pai: O caminho do Advento que percorremos encheu-se hoje de sonhos e de projetos belos, desses que nos dão ânimo para avançar mesmo quando estamos cansados. No teu reino haverá justiça e paz. Faz, Senhor, que ao acender esta segunda vela da coroa de Advento, possamos ver que esses sonhos se aproximam da nossa realidade. Faz, Senhor, que do mesmo modo que estas velas nos iluminam, os valores do teu Reino iluminem as nossas vidas.

3º Domingo do Advento- A VELA DOS PASTORES
Oração – Senhor, acendemos hoje esta terceira vela. Ela une-se às outras para nos dar uma luz mais poderosa. Desperta-nos Senhor do nosso sono e ajuda-nos para que a nossa presença na sociedade seja um sinal de que vens ao nosso encontro, quando fazemos possível que a justiça, a liberdade e a paz sejam as características da vida dos nossos irmãos.

4º Domingo do Advento- A VELA DOS ANJOS

Oração - Agora, Senhor, estão acesas as quatro velas. A luz habita entre nós como o fez um dia , graças a uma mulher simples que ouviu a palavra de Deus, que confiou n’ Ele e o manifestou à humanidade. O Natal está tão perto que quase o podemos tocar. A esperança está tão madura que é quase uma realidade. É aí, Senhor, entre a realidade e a esperança que queremos pôr os nossos corações como Maria . Que tu os enchas de luz. Luz que reflete a tua presença no mundo.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Dia Nacional de Ação de Graças


Feliz Dia de Ação de Graças!
No Brasil, o presidente Gaspar Dutra instituiu o Dia Nacional de Ação de Graças, através da lei 781, de 17 de agosto de 1949, por sugestão do embaixador Joaquim Nabuco, entusiasmado com as comemorações que vira em 1909, na Catedral de São Patrício, quando embaixador em Washington. Em 1966, a lei 5110 estabeleceu que a comemoração de Ação de Graças se daria na quarta quinta-feira de novembro.
É observado como um dia de gratidão, geralmente a Deus, pelos bons acontecimentos ocorridos durante o ano. Neste dia, pessoas dão as graças com festas e orações.

O que é Tolle, Lege?


“Tolle, lege!” é uma frase em latim que significa “Pegue, leia!” do livro de Augustinho intitulado Confissões.

No meio de uma luta interna entre seus desejos espirituais e sua maneira pecadora de ser ele pensou ter ouvido uma criança cantar, Tolle, lege, o que significa, "Tome e leia." Agostino sentiu que este era o momento da divina inspiração. Tomado as palavras literalmente ele agarrou a Bíblia mais próxima, abriu e leu a primeira passagem sobre a qual seus olhos pousaram: "Já é hora de despertardes do sono. Nada de orgias, nada de bebedeira, nada de desonestidades, nem dissoluções; nada de contendas, nada de ciúmes. Ao contrário, revesti-vos do Senhor Jesus Cisto e não façais caso da carne nem lhe satisfaçais aos apetites" (Rm 13,11.13-14).

Fontes: