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quarta-feira, 16 de março de 2016

COLETA ECUMÊNICA DA SOLIDARIEDADE!

Pe. Gilberto Kasper


Mestre em Teologia Moral, Licenciado em Filosofia e Pedagogia, Especialista em Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Docente na Associação Faculdade de Ribeirão Preto do Grupo da UNIESP, Assistente Eclesiástico do Centro do Professorado Católico, Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres da Arquidiocese de Ribeirão Preto e Jornalista.

A ABERTURA DA SEMANA SANTA acontecerá no próximo domingo, dia 20 de março, quando na Igreja Santo Antoninho, Pão dos Pobres, celebraremos no Átrio a Bênção dos Ramos às 8 horas. Logo a seguir caminharemos em procissão ao interior de nossa Igreja, para a Celebração Eucarística. Já na Missa das 10 horas teremos a Missa normal, com Bênção dos Ramos, sem, porém, a Procissão. Será na Santo Antoninho, na Avenida Saudade, 202, nos Campos Elíseos em Ribeirão Preto.

Com o DOMINGO DE RAMOS, descortina-se a Semana Santa em que a Igreja celebra os mistérios da salvação levados a cumprimento por Cristo nos últimos dias da sua vida, a começar pela entrada messiânica em Jerusalém.

Os ramos abençoados que levamos para nossas casas, após a celebração, lembram que estamos unidos a Cristo na mesma doação pela salvação do mundo, na labuta árdua contra tudo o que destrói a vida.

Se durante a Quaresma fizemos o propósito de “não falar mal de ninguém”, o DOMINGO DE RAMOS que abre a grande Semana Santa nos convida ao balanço: conseguimos não falar mal de ninguém ao longo deste grande deserto em preparação à festa da Páscoa? Os pregos de hoje, que crucificam Jesus na pessoa do próximo é, frequentemente a língua felina, que mente, calunia, difama, destrói a oportunidade de o outro crescer. Muitas vezes por pura inveja. Quantas vezes não suportamos que o outro seja melhor!


É também o domingo da prestação de contas de todos os nossos exercícios quaresmais de oração com melhor qualidade, de jejum consciente, pensando naqueles que não têm o que comer todos os dias e, finalmente a profunda, sincera e generosa caridade! Sejamos honestos e devolvamos, no espírito da COLETA ECUMÊNICA DA SOLIDARIEDADE os frutos saborosos colhidos em benefício dos que tem menos do que nós. A entrega de nossa partilha deverá ser o que na verdade deixamos de consumir na Quaresma. O resultado da Coleta será entregue integralmente na Cúria pelos Padres ou Colaboradores Paroquiais. Ninguém terá o direito de reter qualquer centavo desta, que é a Coleta da Fraternidade. Não deixemos que nenhum “tráfico corrupto” desvie a coleta de sua verdadeira finalidade! Isso seria feio e grave pecado contra a justiça! CASA COMUM, NOSSA RESPONSABILIDADE conta com nossa honestidade! “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Cf. Am 5,24).