ADVENTO, TEMPO DE ESPERANÇA!
Tolle Lege
Para um Mundo mais Fraterno! “Tolle, lege!” é uma frase em latim que significa “Pegue, leia!”, referência de Santo Agostinho.
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quarta-feira, 26 de novembro de 2025
ADVENTO, TEMPO DE ESPERANÇA!
quarta-feira, 19 de novembro de 2025
APADRINHE UMA CRIANÇA DO FAC!
APADRINHE UMA CRIANÇA DO FAC!
O FAC – Fraterno
Auxílio Cristão da cidade de Ribeirão Preto necessita da ajuda generosa
de mais parceiros e amigos, que queiram ajudar-nos a cuidar dos pobres
de nossa cidade. Você poderá ser um sócio mensal ou benfeitor
ocasional! Partilhando de sua pobreza, enriquecerá nossa vontade de
mantermos nossos projetos que precisam da ajuda de todos!
O FAC desenvolve
suas atividades por intermédio de dois projetos: o Núcleo de Solidariedade Dom
Helder Câmara, instalado na sede do mesmo, na Rua Barão do Amazonas, 881,
Centro de Ribeirão Preto, classificado como Serviço de Convivência e Fortalecimento
de Vínculos, atendendo jovens e adultos, de ambos os sexos, em situação de vulnerabilidade social.
O
Núcleo de Solidariedade Dom Bosco, instalado na Rua Imigrantes Japoneses, 1065, Parque Ribeirão Preto,
classificado como serviço de convivência e fortalecimento de vínculos,
atendendo crianças e adolescentes dos 6 aos 15 anos, assegurando espaços de
referência para o convívio grupal, comunitário e social, além do
desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e respeito mútuo,
desenvolvendo sua convivência familiar e comunitária. Contribui para a
ampliação do universo informacional, artístico e cultural de 80 crianças e
adolescentes, diariamente, no contra-turno escolar.
O custo
mensal de uma criança acolhida pelo Núcleo Dom Bosco é de R$ 573,00. Em 2018
iniciamos o Projeto “Apadrinhe uma Criança”. O primeiro Padrinho desse projeto é
Dom Moacir Silva, nosso amado Arcebispo Metropolitano, que nos dá o bom exemplo
a ser seguido. Porém muito poucas pessoas apadrinharam uma criança até agora,
como nossa Conselheira Amália Terezinha Balbo Di Sicco e nosso Benfeitor Newton
Pedro Mendonça, sua linda e querida Família, entre outros. Sabemos que são
muitos os desafios e as nossas Entidades passam por grandes dificuldades para
manterem seus projetos. O Senhor Newton tem convencido muitas pessoas generosas,
e que também se dispõem a apadrinhar uma criança ou adolescente do FAC.
Se conseguíssemos
um padrinho ou uma madrinha para cada uma das 80 crianças, não precisaríamos
desgastar nossos queridos Voluntários com tantas promoções, que nem sempre têm
resultados suficientes para honrarmos nossos compromissos mensais com Folha de
Pagamentos, Encargos Sociais e Boletos, esses que não se quitam com alimentos
ou roupas. Quem sabe, pudéssemos reunir 80 Famílias que, mensalmente, abrissem
mão de algo supérfluo e remetessem esse valor de R$ 573,00 ao FAC, apadrinhando
assim uma criança? Gastamos tanto mais, muitas vezes, em coisas desnecessárias!
Não há nada mais nobre do que partilhar de nossa pobreza em favor
de uma criança que terá um futuro bem mais digno e promissor, e que depende de
nossa sensibilidade no presente.
O FAC
procura responder, na medida do possível, aos anseios do Papa Leão XIV, que
deseja “Uma Igreja para os Pobres!”. Contamos
com a generosidade de quem desejar unir-se a nós, para juntos cuidarmos dos
nossos irmãos mais pobres do que nós. Participando, nos ajudará a manter
o FAC
funcionando e acolhendo os mais pobres de nossa cidade. Basta telefonar
(16)
3237-0942 ou E-mail: facribeirao@facribeirao.com.br!
Quem
não puder apadrinhar uma Criança, mas deseja mesmo assim colaborar poderá
depositar qualquer quantia na Conta Corrente do FRATERNO AUXÍLIO CRISTÃO no
Banco do Brasil – Agência 4242-0 e C/C 20029-8. Deus certamente recompensará a
generosidade de nosso povo!
Pe. Gilberto Kasper
Teólogo
quarta-feira, 12 de novembro de 2025
ANTIGAMENTE AS COISAS ERAM MAIS DIFÍCEIS, VIVIA-SE MELHOR!
ANTIGAMENTE AS COISAS ERAM MAIS DIFÍCEIS, VIVIA-SE MELHOR!
A expressão é de autoria do saudoso Côn. Arnaldo Álvaro Padovani, um verdadeiro baluarte da sabedoria: “antigamente as coisas eram mais difíceis, vivia-se melhor! Hoje as coisas são mais fáceis, vive-se pior!”, enquanto inaugurava a Lavandeira Industrial de nosso Seminário Maria Imaculada de Brodowski, em 1995, época em que eu servia aquela casa de formação, como reitor.
Em clima de COP 30, realizada em Belém do Pará neste mês de novembro, em favor de mudanças de hábitos urgentes, a fim de salvarmos o Planeta, cujas mudanças climáticas já nos judiam tanto, além de ceifarem vidas humanas como nunca antes visto, não pude deixar de relembrar a sábia reflexão do saudoso Cônego Arnaldo Álvaro Padovani, que presidindo o Jubileu de Ouro de Fundação do Seminário Maria Imaculada, no dia 19 de março de 1995, em Brodowski, enquanto o então Arcebispo Metropolitano, Dom Arnaldo Ribeiro, também de saudosa memória, se encontrava em Roma na Visita ad limina: “antigamente as coisas eram mais difíceis, vivia-se melhor! Hoje as coisas são mais fáceis, vive-se pior”!
Antigamente não tínhamos as facilidades de nosso tempo atual. Para trocar o canal de televisão, levantava-se da cadeira enquanto hoje temos em mãos o controle remoto. Acomodados no sofá ou na própria cama, trocamos de canal sem precisar nos locomover. Um excelente remédio para o sedentarismo, “engordando-nos” cada vez mais.
Lembro-me todos os dias, ao comer minha maçã matinal, que antigamente, minha mãe andava quatro quilômetros todos os sábados, para fazer compras no centro da cidade. Trazia três lindas maçãs: uma para cada filho. Aguardávamos ansiosos nossas maçãs. Eu a comia tão devagar, para que durasse mais dias, que ela chegava a ficar pretinha. Durava até na terça-feira, escondida debaixo da cama. Como éramos agradecidos!
Os filhos, trabalhando ainda com menor idade, eram corresponsáveis com a manutenção da casa. Ao receberem seus ordenados mensais, entregavam-no integralmente aos pais. Quando precisavam algum dinheiro para si, como comprar uma roupa, calçado ou ir a alguma “balada”, os pais lhes davam o necessário. A educação era tão burilada, que se pedia “por favor” e depois se dizia “muito agradecido”. Hoje os filhos trabalham para suas próprias despesas e quando o dinheiro não é suficiente, exigem dos pais que os sustentem e “banquem” seus prazeres, inclusive. Caso os pais não tenham condições de suprir as necessidades dos filhos, são ofendidos e em alguns casos até mesmo agredidos. Quando já maiores de idade, davam em casa uma parcela do salário, como “pensão” para ajudar na manutenção da família.
As Famílias eram mais unidas e não viviam, como em nossos dias, como se estivessem em “pensões melhoradas”. Em cada quarto havia um quadro com a estampa da Sagrada Família e uma frase: “A Família que reza unida, permanece unida!”. São coisas antigas e ultrapassadas. Porém, não seria a Família o lugar que mais humaniza o ser humano? Não valeria a pena retomarmos alguns hábitos e valores que nos resgatem da coisificação de uma Cultura da Sobrevivência, a fim de novamente vivermos melhor hoje, como antigamente, mesmo sendo as coisas mais fáceis?
A melhor terapia era cuidar do jardim em frente da casa e o pomar com a horta nos fundos. Ao voltar da fábrica de calçados, íamos mexer na terra. Não existiam as feiras de ruas como hoje. Cada Família cultivada os alimentos que consumiam, como verduras, legumes, frutas e os jardins diante das residências embelezavam a paisagem. Só iam a consultas com terapeutas, pagando preços elevados a psiquiatras, psicólogos, os economicamente privilegiados. Terapia era “coisa de ricos”, já que os pobres a faziam com a inchada na mão. Pés descalços e mãos na terra, curavam qualquer desvio de caráter, depressão ou angústia. Finalmente, respeitava-se a natureza sem negar de que ela contava com a ternura humana, para sobreviver e fazer as pessoas bem mais felizes do que são hoje!
Pe. Gilberto Kasper
Teólogo


