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quarta-feira, 22 de outubro de 2025

JUBILEU PAROQUIAL 2025!

 

JUBILEU PAROQUIAL 2025!


 

A Paróquia Santa Teresa D’Ávila do Jardim Recreio de Ribeirão Preto, celebrou no dia 15 de outubro, Dia dos Professores, sua Padroeira com a Solene Celebração Eucarística, presidida por nosso Arcebispo Metropolitano, Dom Moacir Silva. Agradecemos a presença de nosso querido Vigário Forâneo, Pe. Márcio Luís de Souza, do Diácono Luís Roberto Bimbati sua querida esposa e nossa sempre fiel amiga Luciana Marcantonio Bimbati, de nosso Diácono Dr. Hilton Marcos Alves Ricx e sua dedicada esposa, Dra. Lilian, eles que nos acolheram em seu lar, após à Missa, para um jantar.


São tantas pessoas que gostaria de elencar com meu coração agradecido, que não caberiam nesta coluna, que me é reservada às quartas-feiras. Mas todos, de todas as Pastorais e Serviços organizados em nossa querida Comunidade Paroquial, cabem no coração afetuoso de Santa Teresa D’Ávila, em nome de quem agradecemos a todos, com a proximidade de nossas orações. Aos “de casa” e aos amigos “de longe”, nossa ternura e mais profunda gratidão! Nem por último, agradecemos, também à Thaís Portella do Jornal Tribuna Ribeirão, ao lado de nossa Pastoral de Comunicação, a PASCOM, pela ampla divulgação, seja de nossa Celebração Litúrgica, como também, do belíssimo Jantar Dançante no dia 18 de outubro, que reuniu mais de 300 Famílias em nosso espaço social. Graças à eficiente Equipe de Eventos e a todos, que de alguma maneira, colaboraram pelo êxito daquela confraternização das famílias,  certamente reanimará a sinodalidade paroquial, fazendo com que mais pessoas queiram e venham “caminhar junto a nós”, como Igreja Missionária de Jesus Cristo, como Comunidade de Fé, Oração e Amor!


No domingo, dia 26 de outubro, às 14 horas e 30 minutos, a Paróquia fará sua Peregrinação Jubilar, juntamente com o Pilar da Missão, presidida pelo Pe. Giorgio Valente, na Basílica Menor Santo Antônio de Pádua, na Rua Paraíba, 747, nos Campos Elíseos de Ribeirão Preto. Nessa Peregrinação poderemos lucrar a Indulgência Plenária que o Ano Santo nos permite, desde que cumpridos os exercícios para tal. Nos encontraremos na Praça Santo Antônio, para em procissão, entrarmos na Basílica onde participaremos da Santa Missa Jubilar. Sintam-se todos convidados para esse momento de fé, e tão forte graça para nossa vida eclesial, que nos remete sempre a Jesus Cristo! Sejamos “Peregrinos de Esperança”, rezando desde já a Oração do Jubileu:

“Pai que estás nos céus, a fé que nos deste no teu filho Jesus Cristo, nosso irmão, e a chama de caridade derramada nos nossos corações pelo Espírito Santo despertem em nós a bem-aventurada esperança para a vinda do teu Reino. A tua graça nos transforme em cultivadores diligentes das sementes do Evangelho que fermentem a humanidade e o cosmos, na espera confiante dos novos céus e da nova terra, quando, vencidas as potências do Mal, se manifestar para sempre a tua glória. A graça do Jubileu reavive em nós, Peregrinos de Esperança, o desejo dos bens celestes e derrame sobre o mundo inteiro a alegria e a paz do nosso Redentor. A ti, Deus bendito na eternidade, louvor e glória pelos séculos dos séculos. Amém.” (Papa Francisco)

Pe. Gilberto Kasper

          Teólogo

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

COLETA DAS MISSÕES!

 COLETA DAS MISSÕES!


No Brasil a Igreja realiza durante o ano cinco grandes coletas. Essas coletas devem ser remetidas aos seus destinos e jamais retidas nas Comunidades que as realizam.

 A primeira coleta é a da solidariedade, realizada no domingo de ramos, frutos saborosos das campanhas da fraternidade e dos exercícios quaresmais, destinada aos incontáveis projetos de ação social das comunidades tanto diocesanas, como nacionais; a segunda é para os lugares santos, tão bem cuidados por nossos irmãos franciscanos na Terra Santa, realizada na sexta-feira santa da paixão do Senhor; a terceira é o Óbolo de São Pedro, realizada no dia do papa, com a qual o Santo Padre socorre, em nome dos católicos do mundo inteiro, povos em extrema situação de vulnerabilidade, consequentes de enchentes, terremotos, guerras, fome, cataclismas diversos, etc.; a quarta é a das missões, realizada no Dia Mundial das Missões, que ajuda nossos missionários no anúncio do Reino de Deus mundo afora, e a quinta coleta é para a evangelização, destinada à manutenção das dezenas de projetos pastorais em nosso Brasil com dimensões continentais, realizada no terceiro domingo do Advento.

 Costumo sugerir ao amado povo de Deus presente nas Comunidades que sirvo, que as coletas devem ser a partilha de nossa pobreza. Não devemos colaborar por mero desencargo de consciência. A coleta deve ser o resultado ou os frutos de algo que gostamos muito e, que abrimos mão em favor dos que se beneficiarão com nosso sacrifício, abstinência ou penitência. Alguma guloseima, algo supérfluo, gasto não poucas vezes em tantas coisas desnecessárias. Por um mês ou certo período fazer o bom propósito de deixar de consumir algo que não será necessário para nossa saudável sobrevivência, e depositar tal valor não gasto, mas economizado, no envelope ou na cestinha no dia de determinada coleta em nossa comunidade de fé, oração e amor. Não tenho dúvidas de que é essa coleta, proveniente de tal exercício de abstinência, que mais agrada o coração de Deus, e mais servirá para quem necessita da partilha de nossa pobreza.

 Nas celebrações do próximo final de semana (dias 18 e 19 de outubro), em todas as Comunidades do mundo realizar-se-á a Coleta das Missões! Domingo será o 99º Dia Mundial das Missões, neste ano com o tema: “Missionários da esperança entre os povos” e o lema: “A esperança não decepciona” (Rm 5,5). Ao longo das primeiras semanas de outubro, distribuímos envelopes para serem devolvidos numa dessas celebrações, contendo a partilha de nossa pobreza. As Cúrias destinarão o resultado de nossa doação, e não simples esmola, às Pontifícias Obras Missionárias! O tema foi escolhido pelo saudoso Papa Francisco, por estar alinhado com o Jubileu da Esperança de 2025, convidando os fiéis a serem portadores da esperança que vem de Cristo em um mundo marcado por crises, guerras e desorientação.

Também nossa Arquidiocese de Ribeirão Preto mantém projetos missionários com Sacerdotes presentes em campos missionários: o Padre Aparecido Donizeti Maciel na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Careiro da Várzea (AM), o Padre Rodrigo Barcelos na Paróquia Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos em Manaus (AM), e nem por último, o Padre Gabriel Balan Leme na Paróquia Nossa Senhora Desatadora dos Nós no Parque Cristo Redentor, no Jardim das Oliveiras em Ribeirão Preto, a Paróquia Missionária criada por nosso Arcebispo Metropolitano, Dom Moacir Silva, no Ano Missionário de 2019.


Que os padroeiros das missões, São Francisco Xavier e Santa Teresinha do Menino Jesus, Doutora, nos inspirem a sermos testemunhas missionárias até os confins do mundo, todos os dias de nossa vida!

Pe. Gilberto Kasper

          Teólogo

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

NOSSA SENHORA APARECIDA!

 NOSSA SENHORA APARECIDA!


Os católicos brasileiros têm uma grande relação religiosa com Maria, a mãe de Jesus. Essa relação de piedade e devoção pode ser mais aprofundada e adquirir um sentido evangélico bem mais intenso pela solenidade que celebramos no dia 12 de outubro, pois todos nós que aderimos ao projeto de Jesus somos chamados a realizar sempre a sua vontade, mantendo a nossa esperança em suas intervenções na história, transformando, por nossas ações, as realidades de morte em vida, de trevas em luz, de miséria e pobreza em abundância.


 A imagem de Nossa Senhora que há 308 anos apareceu no rio Paraíba do Sul é uma imagem de Nossa Senhora da Imaculada Conceição. Festa que remete à figura de Maria como plenificação e destino da Igreja, imagem da Igreja triunfante. Uma Igreja que, como mãe e esposa peregrina, é chamada a fazer a vontade do seu esposo, Cristo, o Messias.


 O aparecimento da pequena imagem foi o grande sinal do alto, sinal de Deus e de sua intervenção em favor das súplicas dos simples e pobres. A festa aconteceu, e a abundância foi readquirida.


 Neste dia, no Brasil, também se comemora o dia das crianças. Elas aguardam de todos nós um sinal de um país mais justo, humano, solidário e que saiba cuidar do seu povo com ternura, carinho e proteção. Aguardam sinais de vida, que devem ser cultivados e promovidos já agora, para que o seu futuro seja de abundância e paz. Que a honestidade espane do cenário de nossa rica Nação a tão sistêmica corrupção.


 Gosto sempre de imaginar a cena daquele casamento em Caná da Galileia. Deve ter sido um casamento de pessoas simples, pobres, como humilde e pobre era Maria. Para que Maria, Jesus e seus Discípulos fossem convidados, o casal nubente só poderia ser pobre, já que a disparidade entre as pessoas era tamanha, que ricos e pobres jamais se misturavam, especialmente em festas. Hoje não é muito diferente, embora tenhamos os chamados “ricos emergentes” ou ainda, aqueles que mesmo não sendo economicamente privilegiados, tenham “panca de ricos”, se juntem aos verdadeiramente ricos!


 Maria, que é mãe, perspicaz e atenta, percebe que seu filho, Jesus e seus companheiros, os Discípulos (que eram bons de copo), estavam exagerando, e os noivos pobres poderiam passar vergonha, já que o vinho começava a faltar. A mãe chama o filho e o adverte que já não tem mais vinho, pedindo que avise aos amigos “maneirarem no copo”. Jesus parece dar uma resposta ríspida, chamando sua mãe de “Mulher”. Em outras palavras, poderia pensar que não era problema seu. Maria, entretanto, vai aos serventes e lhes diz: “Fazei o que ele vos disser!” A confiança no filho é maior que sua preocupação. O milagre acontece justamente pela fé de Maria em Jesus. Da Festa de Nossa Senhora Aparecida, também nós, todos nós, podemos aprender do povo simples, de Sul a Norte de nosso Brasil, tamanha confiança na Mãe Aparecida. Ela não nos deixa esperando, não nos faz passar vergonha, mas intercede por nós. Porém é preciso seguir seu pedido feito aos serventes e também a nós hoje: Fazer o que Jesus nos pede! E o que Jesus nos pede? Que nos amemos uns aos outros, sempre! Se nos amarmos, o mundo será muito mais bonito, do jeito como Deus o criou e pensou para nós!


A Missa de Nossa Senhora Aparecida na Igreja Santa Teresa D’Ávila no Jardim Recreio será dias 11 e 12 de outubro, sábado e domingo, às 18 horas. E na Igreja Santo Antoninho, na Avenida Saudade, 202, Campos Elíseos, no domingo às 9 horas.

 Nossa Senhora Aparecida, Mãe, Rainha e Padroeira do Brasil proteja nossas crianças, Santa Teresa de Jesus, Doutora, incentive nossos Professores e São Carlo Acutis inspire nossos adolescentes e jovens à santidade!


Pe. Gilberto Kasper

          Teólogo

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

O DIA DO NASCITURO!

 O DIA DO NASCITURO!

“Deixem as crianças virem a mim. O Reino de Deus é delas”. (cf. Mc 10,13-16)



Um dos pontos mais interessantes da Sagrada Escritura, a meu ver, é a narrativa da criação no livro do Gênesis. Deus criou tudo com um amor indiscutível e carinhoso e viu que “tudo era bom”. Ao criar o ser humano à sua imagem e semelhança, faz do homem e da mulher sua obra prima, imprimindo em cada pessoa o desejo do bem e a busca por seu amor. Entregando ao homem e à mulher a tarefa de “cuidar” da criação lhes deu a responsável missão de gerar novos filhos para a vida e para a fé.

O autor sagrado descreve a criação do homem e da mulher com a perfeição de detalhes próprios do amor que se entrega e que sabe sem ele não há felicidade. O ser humano se viu passar do isolamento e da infelicidade à comunhão e à reciprocidade: “agora sim, carne de minha carne e ossos de meus ossos”! Ao mesmo tempo, entram em cena os palpites e murmurações do ser humano querendo mais e mais, e, com sua esperteza deixa de lado a busca pela sabedoria; cai no conto da serpente e daí em diante, sabemos que quanto mais longe de Deus, mais o ser humano fica egoísta e se desumaniza. Do egoísmo surgem as mais variadas disputas, desavenças, intrigas, divisões e ódios. Assim, os que foram criados para a comunhão e a fraternidade, para gerar a vida e aperfeiçoá-la, acabam por desrespeitar o grande dom divino: a Vida! Afinal, o Criador soprou Seu próprio hálito de amor nas narinas da criatura humana!

No dia 8 de outubro celebramos o Dia do Nascituro. É lamentável que frequentemente a discussão que chega ao Supremo Tribunal Federal é sobre a possibilidade de se matar os embriões com doze semanas de gestação. O grande absurdo é que senadores, deputados e desembargadores que se posicionam a favor do aborto, se dizem defensores da vida das mulheres! Menos das que serão abortadas com doze semanas. Olha o disparate! Comparam um novo ser, com doze semanas, três meses de vida, com um furúnculo a ser removido, ou uma “unha encravada” que a manicure retira...

Um político que hoje é prefeito de uma grande capital chegou a dizer que o aborto diminuiria o nascimento de menores delinquentes... quanto preconceito; outra hipocrisia é dizer que o aborto de embriões até três meses é um direito sexual da mulher, como afirma uma nobre senadora. Uma pessoa gerada é direito sexual de outra? Faça-me o favor! Direito sexual é orientar as pessoas a respeito das doenças possíveis em uma vida sexual desregrada; vida sexual é uma coisa, matar um embrião, uma vida que já tem três meses, é bem diferente. Mais espanto me causa o ministro do Supremo Tribunal que afirma que legalizar o aborto “vai diminuir muito o seu número”. Outro insulto à inteligência humana.

Não será mais viável punir os que roubam milhões de reais do povo e fazer devolver aos cofres públicos para os hospitais, médicos e remédios que estão em falta? Não será melhor investir em escolas públicas com qualidade para que os estudantes mais pobres não fiquem à deriva num sistema que privilegia uns e condena outros a viver sem escola e sem trabalho?

Será um desrespeito às mulheres uma sociedade hipócrita e abortista comemorar, todos os anos, o dia do nascituro? Se não se respeita o santuário da vida, se se nega o direito à maternidade não se pode celebrar a data como desencargo de consciência. Ouso aqui dizer que não podem aproximar-se da Sagrada Eucaristia os que, como Herodes e Hitler querem a morte de Inocentes. Seja através do aborto, seja através de tantas outras formas de assassinatos, pretensamente justificadas institucionalmente! Todos têm o direito de nascer, viver dignamente, adoecer e até morrer com igual dignidade!

Pe. Gilberto Kasper

          Teólogo

(Parceria com Mons. João Paulo Ferreira Ielo, Pároco da Paróquia Imaculada Conceição de Mogi Guaçu – São Paulo)