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quarta-feira, 30 de abril de 2025

FRANCISCO, O PAPA DA HUMILDADE!

 FRANCISCO, O PAPA DA HUMILDADE!

Desde sua primeira aparição no balcão da Basílica de São Pedro, no Vaticano, na chuvosa e fria noite do dia 13 de março de 2013, o então recente papa eleito, demonstrou ser Francisco, o Papa da Humildade. Ele não apenas escreveu ou pronunciou sua doce humildade, mas a traduziu em gestos e atitudes muito concretos, e para alguns do séquito papal, gestos tão simples, que chegaram a escandaliza-los. Deixou, como todo papa eleito, no interior da Capela Sistina, suas vestes vermelhas de cardeal, vestindo a batina branca de papa. Também deixou para trás seu nome de batismo, Jorge Mário Bergoglio. Doravante seria o Papa Francisco. Ao seu lado sentava o saudoso amigo pessoal, Dom Cláudio, Cardeal Hummes, de saudosa memória, que o acalmava enquanto no último escrutínio o nome Jorge Mario Bergoglio ecoava entre os afrescos de Michelangelo, na magnífica Capela Sistina. Dom Cláudio lhe dizia ao pé do ouvido: “Estamos elegendo você. Aceite, por favor, e não se esqueça dos pobres”! O Cardeal Bergoglio suava e tremia como uma vara verde. Balbuciava silenciosamente: “O Senhor não pode estar fazendo isso comigo, meu amigo”! De suas vestes cardinalícias, só levou na mão o solidéu vermelho, e quando chegou à porta de saída da Capela Sistina, colocou-o na cabeça do então Secretário do Conclave, o Arcebispo que fora Núncio Apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, dizendo-lhe com uma gargalhada: “Agora este é seu”! No primeiro Consistório do Papa Francisco, Dom Lorenzo Baldisseri foi feito Cardeal e Dom Ilson de Jesus Montanari, então Oficial do Dicastério para os Bispos, sucedeu ao novo Cardeal nesse importante serviço, ainda em 2013, sendo sagrado Bispo, como Arcebispo titular de Capocilla, no dia 7 de novembro de 2013, em sua cidade natal de Sertãozinho (SP).


Alguns detalhes demonstram a humildade e o desapago do Papa Francisco. Ao chegar ao balcão da Basílica de São Pedro, o cerimoniário (mestre de cerimônias) quis colocar a suntuosa e belíssima estola vermelha, bordada com linhas douradas e cravejada com pedras preciosas, sobre os ombros do Papa, que se recusou a utilizá-la, a não ser na hora de sua primeira bênção Urbi et Orbi (Sobre Roma e o Mundo). Seu olhar sobre a multidão que lotava a Praça de São Pedro e suas primeiras palavras foram tão simples, tão cheias de ternura e humildade, que de pronto encantou o mundo inteiro. Não houve discurso teológico, não houve sermão, não houve promessas. Apenas dois pedidos: “caminhemos juntos”, que ao longo de seu pontificado revelou seu desejo de uma Igreja sinodal, e “rezem por mim”, pedido esse que fez até sua última aparição pública.


Durante o jantar na Casa Santa Marta com todos os Cardeais, após sua apresentação ao mundo, Francisco teria dito ao brindarem sua eleição: “Deus nos perdoe o que acabamos de fazer”, referindo-se à sua própria eleição. A maioria dos Cardeais deu longas gargalhadas. Não me perguntem, se todos riram. Mas isso é humano. Desde o início de seu Pontificado, Francisco buscou humanizar tanto seu ministério, como tudo o que se passa entre os muros que cercam o Vaticano. Por isso logo o Papa sugeriu uma “Igreja em Saída” e a exemplo de São João XXIII, começou abrindo as portas e janelas de ambientes mal cheirosos, mofados, esclerosados, enfim. Não existe nada mais autêntico, do que a transparência para superar qualquer tipo de hipocrisia


Já Papa eleito, dirigiu-se à Portaria da Casa Santa Marta para pagar sua hospedagem, o que deixou os administradores da Casa de Acolhida estarrecidos. Nos ensinou a honestidade: nada de abuso de poder, como tantos chefes de estados e políticos agem. Fez questão de ir e vir, até a Celebração do Início de seu Ministério Petrino, juntamente com os irmãos Cardeais na Van, ao invés de uma Limosine reservada ao Papa. Numa dessas curtas viagens da Casa Santa Marta ao Palácio Apostólico, sentou-se ao lado de Dom Raymundo Damasceno de Assis. Ao lhe apresentarem o andar em que deveria residir no mesmo Palácio Apostólico, imediatamente se recusou a viver lá. Disse que ficaria muito isolado e distante do povo. Que “o pastor deve sentir o cheiro de suas ovelhas” e gostaria de ficar entre pessoas, lá onde as pessoas estivessem. E assim passou a residir na Casa Santa Marta, por onde passam, diariamente, clérigos e leigos do mundo inteiro. Preferiu lavar os pés de detentos e detentas em Presídios, ao invés de pessoas perfumadas, como muitos de nós fazemos em cada Quinta-Feira Santa, premiando, desse modo, nossos bajuladores ou as pessoas que consideramos “certinhas”! É bem verdade que o Papa Francisco deu bastante trabalho à sua Segurança, mas foi assim que nos permitiu chama-lo Francisco, o Papa da Humildade!


Pe. Gilberto Kasper

          Teólogo

quarta-feira, 23 de abril de 2025

DOMINGO DA DIVINA MISERICÓRDIA!

 DOMINGO DA DIVINA MISERICÓRDIA!

 Ser misericordiosos como o Pai é um desafio e ao mesmo tempo é nossa vocação, pois fomos criados para ser “imagem e semelhança de Deus”. Celebraremos no Segundo Domingo da Páscoa, que encerra a Oitava da Páscoa, O Domingo da Divina Misericórdia!


 A Misericórdia é um sentimento nobre, suscita compaixão e perdão; lembra a nossa miséria (miseri) e o coração (cordis) bondoso de Deus. Contudo, no pensamento hebraico, misericórdia também significa aquele sentimento que tem origem nas entranhas maternas (rahamin), semelhante àquele amor do pai que acolhe ao filho pecador e tem carinho com o filho mais velho que não perdoa o irmão. Ser misericordiosos como o Pai é também viver a fidelidade ao seu amor quando amamos e nos preocupamos com nossos irmãos.


 Ser misericordiosos como o Pai num mundo violento e intolerante é um desafio que nos oferece a chance de apagar as chamas de violência e desrespeito que a vida e dignidade humanas têm sofrido ultimamente: fanatismo, terrorismo, discriminação, intolerância são sintomas de uma sociedade sem inteligência que não sabe conviver com o diferente e com quem tem opiniões diferentes das que a mídia apresenta. Ser misericordiosos significa apresentar as condições para um diálogo franco e fraterno apontando soluções mediadas pela compreensão e por uma visão abrangente do mundo e da pessoa humana.

 

Misericórdia não gera resignação, apatia, desmotivação. Ao contrário, suscita esperança num modo de agir que não alimenta violência. A misericórdia alimenta o sentimento da bondade, da nova oportunidade ao passo que a violência mata as possíveis soluções para uma convivência pacífica. Misericórdia é o sentimento que cresce no coração dos que têm certeza que o outro é uma pessoa que merece outra chance, que precisa ser ajudada a se libertar das próprias escravidões e sentir-se novamente amparada por aquele sentimento amoroso que o pai dedicou ao filho mais novo que errou muito longe de casa. (Cf. Lc 15).

 

Ser misericordiosos não é o mesmo que ficar sentados de braços cruzados e esperar a banda passar, mas trabalhar em favor do bem, da verdade, da justiça e da fraternidade. Ser misericordiosos é também gritar em defesa da vida, é desmascarar as mentiras travestidas em propagandas enganosas que desrespeitam o direito do povo ser religioso e ter suas manifestações de fé; é também orientar para o bem os que andam iludidos pelo mal.


Ser misericordiosos é colaborar com a paz e torná-la realidade no meio onde vivemos; é praticar a caridade não por meio de discursos e sim pela atitude não discriminatória nem racista; é também entender Jesus Cristo quando diz “quero a misericórdia, não o sacrifício” (Cf. Mt 9,13).


Que Jesus Misericordioso nos ampare nesse tempo de tantos desencontros, tornando-nos pessoas melhores hoje do que fomos ontem. Saibamos aprender a amar um amor verdadeiro a partir das “surras” que levamos aqui e acolá. Aprendamos a valorizar a vida a partir de pequenos gestos de solidariedade, que temperados pelo amor, nos tornarão ainda mais Anjos uns dos outros!


Pe. Gilberto Kasper

          Teólogo

quarta-feira, 16 de abril de 2025

O TRÍDUO PASCAL!

 

O TRÍDUO PASCAL!

 

Os três dias, que vão da tarde da quinta feira à tarde do domingo (Calendário Romano 19) constituem o tríduo “da morte, da sepultura e da ressurreição” do Senhor. Na origem, a sexta e o sábado foram caracterizados pelo jejum, o domingo pela alegria, sem que houvesse qualquer celebração a não ser a vigília. Desse ponto de vista, não se pode dizer que o tríduo seja uma extensão da vigília. Ele constitui uma realidade essencial e pressuposta para que a noite pascal se revista plenamente de seu sentido: com efeito, ela é a passagem do jejum à festa, como foi, para o Cristo, a passagem da morte à vida.

A celebração da quinta-feira santa encontra seu ápice na Instituição da Eucaristia. É, também, o dia da instituição do sacerdócio. “Fazei isto em memória de mim”!

A celebração não eucarística da sexta feira santa (Palavra, Oração Universal, Veneração da Cruz e Comunhão) tem por fim introduzir mais profundamente no mistério pascal e preparar a comunidade para a Vigília Pascal.

          No centro, acha-se a Vigília Pascal, que celebra toda a história da salvação, culminando na morte e ressurreição do Cristo. Ela comporta uma Celebração com o Rito da Bênção do Fogo Novo, a Preparação do Círio Pascal, a Proclamação da Páscoa, a Liturgia da Palavra e Batismal (com a renovação das Promessas Batismais) e a Liturgia Eucarística. É “a mãe de todas as Vigílias e Celebrações”!

          Na quinta feira santa, às 9 horas, na Catedral Metropolitana de São Sebastião, concelebraremos a Missa da Unidade com a Bênção dos Santos Óleos, presidida por nosso Arcebispo Metropolitano, Dom Moacir Silva. É também nesta ocasião que os Presbíteros renovam diante do Arcebispo e do Povo de Deus reunido, suas promessas sacerdotais.

 As Celebrações do Tríduo Pascal serão celebradas na Igreja Matriz da Paróquia Santa Tereza de Ávila no Jardim Recreio de Ribeirão Preto. Na Igreja Santo Antoninho, Pão dos Pobres, celebraremos apenas as Missas Dominicais às 9 horas. Enquanto nosso Templo continua em fase de restauro, fica difícil celebrarmos durante os dias da semana, mas a Missa Dominical nunca deixou de ser celebrada. A Santo Antoninho nunca fechou. As obras de restauro estão sendo realizadas na medida em que os Amigos de nossa amada Santo Antoninho, coordenados pelo Engenheiro José Roberto Hortêncio Romero, auxiliado pelo Ítalo Júnior e seus Colaboradores diretos, já autorizadas pelo atual Conselho do CONPPAC, a quem somos agradecidos, especialmente através de seu Presidente, Dr. Lucas Gabriel Pereira e inúmeros Benfeitores!

Iniciando na quinta feira santa às 18 horas, celebraremos as Instituições dos Sacramentos da Eucaristia, da Ordem e da Humildade (o Lava-Pés) e a Vigília Eucarística após à Missa. A celebração da Paixão e Morte do Senhor será na sexta feira santa (Dia de Jejum e Abstinência, bem como Coleta para os Lugares Santos) na parte da tarde às 15 horas. A Vigília Pascal no sábado santo será à noite às 18 horas. No domingo da Ressurreição do Senhor, celebraremos a Missa Solene às 9 horas na Igreja Santo Antoninho, Pão dos Pobres nos Campos Elíseos e às 18 horas na Igreja Matriz da Paróquia Santa Tereza de Ávila no Jardim Recreio. Sejamos próximos uns dos outros na oração, abraçando-nos espiritualmente. Celebremos o Tríduo Pascal com novas esperanças, perspectivas e sentido de vida cristã! Aproveitemos essa pós-graduação do abraço fraternal! Abençoada, Feliz e Santa Páscoa!

Pe. Gilberto Kasper

          Teólogo

quarta-feira, 9 de abril de 2025

COLETA DA SOLIDARIEDADE!

 COLETA DA SOLIDARIEDADE!


A Abertura da Semana Santa acontecerá no próximo domingo, dia 13 de março, quando em nossas Comunidades teremos a Celebração Eucarística com a tradicional Bênção e Procissão dos Ramos. É o Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor!

Com o Domingo de Ramos, descortina-se a Semana Santa em que a Igreja celebra os mistérios da salvação levados a cumprimento por Cristo nos últimos dias da sua vida, a começar pela entrada messiânica em Jerusalém.

Os ramos abençoados lembram que estamos unidos a Cristo na mesma doação pela salvação do mundo, na labuta árdua contra tudo o que destrói a natureza e a vida na sua integralidade. Neste ano somos convidados a seguir as orientações da Campanha da Fraternidade, refletindo a situação caótica da Ecologia em nosso país e no mundo inteiro, dialogando sem radicalismos e polarizações: Fraternidade e Ecologia Integral, “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1.31). Cuidemos de nossa “casa comum”, o Planeta, e assim estaremos cuidando uns dos outros!

Se durante a Quaresma fizemos o propósito de “não falar mal de ninguém”, o Domingo de Ramos que abre a grande Semana Santa nos convida ao balanço: conseguimos não falar mal de ninguém ao longo deste grande deserto em preparação à festa da Páscoa? Os pregos de hoje, que crucificam Jesus na pessoa do próximo é, frequentemente a língua ferina, que mente, calunia, difama, destrói a oportunidade de o outro crescer. Muitas vezes por pura inveja. Quantas vezes não suportamos que o outro seja melhor!

Será também o domingo da prestação de contas de todos os nossos exercícios quaresmais de oração com melhor qualidade, de jejum consciente, pensando naqueles que não têm o que comer todos os dias e, finalmente a profunda, sincera e generosa caridade! Sejamos honestos e devolvamos, no espírito da Coleta da Solidariedade os frutos saborosos colhidos em benefício dos que tem menos do que nós. A entrega de nossa partilha deverá ser o que na verdade deixamos de consumir na Quaresma, neste tempo tão rico de conversão, perdão, misericórdia e reconciliação. Ninguém terá o direito de reter qualquer centavo desta, que é a Coleta da Solidariedade, proposta pela Campanha da Fraternidade deste ano. Não deixemos que nada desvie a coleta de sua verdadeira finalidade! Isso seria feio e grave pecado contra a justiça! E para os que duvidam do destino justo da Coleta, testemunho que há muitos anos, por Decreto de nossos amados Arcebispos, um dos beneficiários do resultado da Coleta da Solidariedade é o FAC – Fraterno Auxílio Cristão, que a cada coleta recebe 10% do valor que fica na Arquidiocese, para os projetos sociais alusivos ao tema da Campanha da Fraternidade. Por isso, somos profundamente agradecidos ao nosso Arcebispo Metropolitano Dom Moacir Silva e ao Pe. André Luís Massaro e toda sua Equipe de Campanhas, por tamanha generosidade.

 Aguardamos orientações de nossa Arquidiocese de Ribeirão Preto e da Equipe que coordena a Campanha da Fraternidade, como a partilha de nossa pobreza, através da Coleta da Solidariedade será revertida aos projetos, especialmente aos que enfrentam a fome, por causa da desordem ecológica de nossa região. No Brasil a desigualdade social ainda é gritante. E esses gritos ecoam no coração misericordioso de Deus por mais justiça, verdade, liberdade, amor e paz! Muitos deles buscam suas refeições em latões de nosso lixo perecível, o que para nós cristãos, deveria ser impensável, porém é a mais cruel realidade!

 Pe. Gilberto Kasper

                    Teólogo

quarta-feira, 2 de abril de 2025

QUARESMA: TEMPO DE RECONCILIAÇÃO!

 QUARESMA: TEMPO DE RECONCILIAÇÃO!


                   O Quarto Domingo da Quaresma, chamado Laetare, porque de certa forma antecipa as alegrias preparadas neste forte Tempo de Reconciliação, remete-nos a um dos Sacramentos mais ricos da Igreja, embora subestimado, quando não banalizado: O Sacramento da Reconciliação! Depois da Eucaristia, é o Sacramento da Reconciliação que nos coloca de volta, diante do amor e do perdão de Deus. Para mim, o Sacramento da Reconciliação é como um antibiótico espiritual, que nos impermeabiliza espiritualmente, diante de todas as tentações que procuram afastar-nos do amor de Deus. Como é boa a sensação de termos sido perdoados ou de termos conseguido perdoar a alguém que nos machucou, ofendeu ou prejudicou!

                   

O Evangelho de São Lucas nos apresenta os passos do Sacramento da Reconciliação, na parábola do Pai Misericordioso, contada por Jesus no capítulo 15. O filho mais novo sai de casa, vira as costas para o pai, gasta numa vida desenfreada toda parte da herança que lhe coube e chega ao fundo do poço. Sob os escombros da rejeição, da exclusão e da discriminação da sociedade, faz a experiência da vida longe do pai. O pai sofre com a ausência do filho, mas não corre atrás. Fica esperando pacientemente. Deixa o filho fazer a experiência da miséria humana, da vida sem sentido e vazia de amor.

                    

No momento em que o filho se arrepende, ele mesmo dá o passo de volta: a conversão começa a acontecer, a fim de conduzi-lo à reconciliação! Não adianta procurarmos o Sacramento da Reconciliação por mero cumprimento de preceito, ou para agradar os pais, ou o marido a esposa. Deus espera que a iniciativa seja nossa, só nossa. Quando o pai avista a volta do filho, então sim, corre ao seu encontro; nem o deixa chegar. Abraça-o, sinal de acolhida; beija-o, sinal do ósculo da paz, devolvendo-lhe a paz que o pecado, o afastamento, lhe havia roubado; oferece-lhe uma túnica limpa, sinal de que não há mais o direito de culpar-se, pois obteve o perdão incondicional; sandálias nos pés, sinal de dignidade, pois só os filhos dos empregados andavam descalços; anel no dedo, sinal de herdeiro, mesmo que tenha esbanjado tudo o que havia herdado, volta a ser herdeiro do pai. E finalmente, o novilho gordo, a festa, a Eucaristia, que simboliza a ação de graças pela volta do filho, que estava morto e reviveu, perdido e foi reencontrado (cf. Lc 15,1-3.11-24).


                   Assim também nós somos convidados a celebrar a Reconciliação com Deus, conosco mesmos e com os outros, para que a Quaresma produza seus efeitos saborosos, oração de modo especial, pelo mundo afora. O Papa Francisco, quando trata da misericórdia de Deus, costuma afirmar que o Confessionário é o único Tribunal de onde o réu confesso sai absolvido!


 Pe. Gilberto Kasper

                    Teólogo