Pe. Gilberto Kasper
Mestre
em Teologia Moral, Licenciado em Filosofia e Pedagogia, Especialista em
Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Docente na Associação
Faculdade de Ribeirão Preto do Grupo da UNIESP, Assistente Eclesiástico do
Centro do Professorado Católico, Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres
da Arquidiocese de Ribeirão Preto e Jornalista.
A ABERTURA DA SEMANA SANTA acontecerá no próximo domingo, dia 20
de março, quando na Igreja Santo Antoninho, Pão dos Pobres, celebraremos no
Átrio a Bênção dos Ramos às 8 horas. Logo a seguir caminharemos em procissão ao
interior de nossa Igreja, para a Celebração Eucarística. Já na Missa das 10
horas teremos a Missa normal, com Bênção dos Ramos, sem, porém, a Procissão.
Será na Santo Antoninho, na Avenida Saudade, 202, nos Campos Elíseos em
Ribeirão Preto.
Com o DOMINGO DE RAMOS,
descortina-se a Semana Santa em que a Igreja celebra os mistérios da salvação
levados a cumprimento por Cristo nos últimos dias da sua vida, a começar pela
entrada messiânica em Jerusalém.
Os ramos abençoados que levamos para nossas casas, após a
celebração, lembram que estamos unidos a Cristo na mesma doação pela salvação
do mundo, na labuta árdua contra tudo o que destrói a vida.
Se durante a Quaresma fizemos o propósito de “não falar mal de ninguém”, o DOMINGO
DE RAMOS que abre a grande Semana Santa nos convida ao balanço:
conseguimos não falar mal de ninguém ao longo deste grande deserto em
preparação à festa da Páscoa? Os pregos de hoje, que crucificam Jesus na pessoa
do próximo é, frequentemente a língua
felina, que mente, calunia, difama, destrói a oportunidade de o outro
crescer. Muitas vezes por pura inveja. Quantas vezes não suportamos
que o outro seja melhor!
É também o domingo da prestação de contas de todos os nossos exercícios quaresmais de oração com
melhor qualidade, de jejum consciente, pensando naqueles que não têm o que
comer todos os dias e, finalmente a profunda, sincera e generosa caridade!
Sejamos honestos e devolvamos, no espírito da COLETA ECUMÊNICA DA SOLIDARIEDADE
os frutos saborosos colhidos em benefício dos que tem menos do que nós. A
entrega de nossa partilha deverá ser o que na verdade deixamos de consumir na
Quaresma. O resultado da Coleta será entregue integralmente na Cúria pelos
Padres ou Colaboradores Paroquiais. Ninguém terá o direito de reter qualquer
centavo desta, que é a Coleta da
Fraternidade. Não deixemos que nenhum
“tráfico corrupto” desvie a coleta de sua verdadeira finalidade! Isso seria
feio e grave pecado contra a justiça! CASA COMUM, NOSSA RESPONSABILIDADE conta
com nossa honestidade! “Quero ver o direito brotar como fonte e
correr a justiça qual riacho que não seca” (Cf. Am 5,24).