O mês de maio começa celebrando a
Festa de São José, Operário, embora seja bem mais dedicado à MULHER! Comemora
as Noivas, as Mães e é considerado pelos cristãos católicos, um mês dedicado à
MARIA, Mãe de Jesus.
Gostaria de refletir muitos temas, mas
pensei em escrever algo sobre o sentido da maternidade cristã, a partir das
milhares de mães que assumem seus filhos sozinhas. São as que nossa sociedade
chama de “mães solteiras”! É
interessante observar que nunca ouvi ninguém chamar uma mãe, casada,
direitinho, ou cujo pai assume com ela o filho, de “mãe casada”!
Continuamos com o péssimo hábito de
discriminar as pessoas, vivendo, muitas vezes, às escondidas, disfarçando
gravidez antecipada, aliás, nas últimas décadas, a maioria das crianças nascem
aos sete meses, ou me engano? Casamentos ou contratos de estabilidade conjugal
forçados, que não passam de hipocrisia, para não admitir, ou então não sentir-se
motivo de conversinhas de vizinhos maldosos seriam válidos? Certamente a
gravidez simplesmente, sem a certeza do amor gratuito, com sabor divino,
profundo e verdadeiro, não é razão suficiente para “mentir” fidelidade diante de testemunhas, de ministros assistentes
a matrimônios com aparatos megalomaníacos, como fotografias, filmagens, festas
em renomados espaços de elegância exacerbada. São simplesmente nulos. Não
acontece então o verdadeiro casamento, eis uma farsa.
Penso que estaria na hora de revermos
o verdadeiro sentido da maternidade cristã. O que significa ser mãe, com ou sem
parceiro? Ser mãe implica uma vocação específica, sublime, nobre e abençoada
por Deus, o Criador. Ser mãe é gerar vida com amor. Para ser mãe de verdade, é
preciso “fazer amor” e não
simplesmente relação sexual por mero prazer hedonista. É, por isso possível,
dissociar vocação ao matrimônio da vocação materna? Penso que não. Quem se casa
sem querer constituir Família, utiliza-se de uma Instituição Sagrada: A
Família, colocada de bruços nas últimas décadas, continua sendo a célula da
sociedade. Precisa urgentemente ser reerguida e reassumida por pessoas que
ainda acreditam em valores humanos e promovem a pessoa na sociedade, que ao
contrário, coisifica-a.
Quero, neste mês de maio, prestar
minha homenagem muito terna, às mães que chamam de “solteiras”: mulheres corajosas, especiais, que desempenham também
o papel de pais, para educar e amar divinamente os filhos que geraram, tantas
vezes com dificuldades impostas pela própria família, pelos parentes e por uma
sociedade que precisa ser mais amorosa, fraterna e misericordiosa com elas.
Quem julga, fala mal, condena e determina a sentença sobre qualquer pessoa e
seu comportamento, ousa prepotentemente
ser deus sobre o outro. Minha ternura a todas as Mães do mundo, sobre as
quais invoco as bênçãos da Sagrada Família de Jesus, Maria e José!
Em nossa Igreja Santo Antoninho, Pão dos Pobres, na
Avenida Saudade, 222-1, nos Campos Elíseos, em Ribeirão Preto, prestaremos
nossa singela homenagem a todas as Mães que celebrarem conosco, uma das Missas
as 8 e 10 horas! E a Igreja-Mãe as abraça, enquanto ofereceremos suas vidas no
precioso cálice do Senhor!