Pe. Gilberto Kasper
Mestre
em Teologia Moral, Especialista em Bioética, Ética e Cidadania, Professor
Universitário, Docente na Faculdade de Ribeirão Preto do Grupo da UNIESP, Assistente
Eclesiástico do Centro do Professorado Católico, Reitor da Igreja Santo
Antônio, Pão dos Pobres da Arquidiocese de Ribeirão Preto, Presidente do
Fraterno Auxílio Cristão e Jornalista.
A ABERTURA DA SEMANA SANTA acontecerá no próximo domingo, dia 13
de abril, quando na Igreja Santo Antoninho, Pão dos Pobres, celebraremos no
Átrio a Bênção dos Ramos. Logo a seguir caminharemos em procissão ao interior
de nossa Igreja, para a Celebração Eucarística. Já na Missa das 10 horas
teremos a Missa normal, com Bênção dos Ramos, sem, porém, a Procissão. Será na
Santo Antoninho, na Avenida Saudade, 202.
Com o DOMINGO DE RAMOS,
descortina-se a Semana Santa em que a Igreja celebra os mistérios da salvação
levados a cumprimento por Cristo nos últimos dias da sua vida, a começar pela
entrada messiânica em Jerusalém.
Os ramos abençoados que levamos para nossas casas, após a
celebração, lembram que estamos unidos a Cristo na mesma doação pela salvação
do mundo, na labuta árdua contra tudo o que destrói a vida.
Se durante a Quaresma fizemos o propósito de “não falar mal de ninguém”, o DOMINGO
DE RAMOS que abre a grande Semana Santa nos convida ao balanço:
conseguimos não falar mal de ninguém ao longo deste grande deserto em
preparação à festa da Páscoa? Os pregos de hoje, que crucificam Jesus na pessoa
do próximo é, frequentemente a língua
felina, que mente, calunia, difama, destrói a oportunidade de o outro
crescer. Muitas vezes por pura inveja. Quantas vezes não suportamos
que o outro seja melhor!
É também o domingo da prestação de contas de todos os nossos exercícios quaresmais de oração com
melhor qualidade, de jejum consciente, pensando naqueles que não têm o que
comer todos os dias e, finalmente a profunda, sincera e generosa caridade!
Sejamos honestos e devolvamos, no espírito da COLETA DA SOLIDARIEDADE os frutos saborosos colhidos em benefício
dos que tem menos do que nós. A entrega de nossa partilha deverá ser o que na
verdade deixamos de consumir na Quaresma. O resultado da Coleta será entregue
integralmente na Cúria pelos Padres ou Colaboradores Paroquiais. Ninguém terá o
direito de reter qualquer centavo desta, que é a Coleta da Fraternidade. Não
deixemos que nenhum “tráfico” desvie a coleta de sua verdadeira finalidade!
Isso seria feio e grave pecado contra a justiça! FRATERNIDADE E TRÁFICO HUMANO conta
com nossa honestidade!