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quarta-feira, 29 de abril de 2015

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS - QUINTO DOMINGO DO TEMPO PASCAL

Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé         

            A Liturgia da Palavra deste Quinto Domingo do Tempo Pascal sublinha a união vital dos discípulos com o Ressuscitado, do batizado com sua comunidade de fé. Esta união vital Jesus a explica através da alegoria da videira. Ele mesmo se apresenta como a “videira verdadeira” e nós, seus discípulos, os ramos, vitalmente unidos a ele. No primeiro Testamento, a videira era considerada o símbolo do povo eleito de Deus. Mas esta videira não correspondeu às expectativas do “agricultor”.

            O Pai (o agricultor) desejou que o Filho fosse o tronco da videira e nós os ramos. Se estivermos unidos à videira, que é Jesus, também daremos os frutos que Jesus deu e então poderemos ser Cristo para os nossos irmãos; sendo instrumentos de transformação em suas vidas. Não existe vida para o ramo, se ele estiver separado do tronco. O ramo que se separa da cepa, seca e morre sem produzir frutos, vira lenha e é lançado ao fogo. Portanto, sem Jesus não há vida, não há frutos. Os frutos aqui evocados são a santidade de uma vida fecunda pela união a Cristo (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 2074).

            Jesus ressuscitado é a Videira e nós somos os ramos dessa Videira. São Paulo ensina que, pelo Batismo, nos tornamos Corpo de Cristo, membros do seu corpo (cf. Ef 5,30). Então no Batismo, o Espírito Santo nos enxerta como ramo na Videira, que é Jesus Cristo, e, consequentemente, “pelo poder do Espírito santo, participamos da Paixão de Cristo, morrendo para o pecado, e da Ressurreição, nascendo para uma vida nova; somos os membros de seu Corpo, que é a Igreja, os sarmentos enxertados na Videira, que é ele mesmo” (Catecismo da Igreja Católica, n. 1988). Os ramos que não se alimentam da seiva do tronco murcham, secam e são jogados fora. Assim também nós, se não nos nutrirmos do Espírito de Deus, definhará a vida, gerada em nós pelo Batismo. Os ramos que se mantém unidos ao tronco recebem a seiva da vida que os torna fortes, vigorosos e férteis. Produzem muitos frutos e de excelente qualidade, como os de Jesus: perfeitos e comestíveis. Como ramos da videira, precisamos nos deixar impregnar por sua seiva, que é Jesus Cristo, assim “estareis capacitados a entender, com todos os santos, qual a largura, o cumprimento, a altura, a profundidade” (Ef 3,18) do amor de Deus. A nova comunidade, que Jesus ressuscitado inaugura, resulta da união vital entre ele e seus seguidores.

            Jesus repete por oito vezes a palavra “permanecer”. Para nós (os ramos) é vital permanecer no amor. Permanecer em Deus. O amor tem um rosto: no rosto de Cristo crucificado vemos Deus. “Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14,9). Como a planta precisa de água, nós também precisamos da “Água Viva”, o Espírito de Deus, para nos encharcar desse amor. Ao permanecer nesse amor, a nossa alegria é completa, nada nos falta. Nossa vida cristã depende dessa união: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5), isto é, os frutos que produzimos vêm da união a Cristo. Quem não permanecer unido, secará e perderá a vida. Esta união é fonte de energia, é graça de Deus. Estar unido é produzir frutos.

            Quem ama sofre, pois o amor exige renúncia. Por isso, Jesus revela que, estar unido a ele é ter que suportar as podas para produzir mais frutos. Mesmo que a poda seja sofrida tanto para o agricultor, como para a videira e os ramos, ela se faz necessária. Sem ela, os ramos acabam prejudicando toda a videira, a qual não produzirá os frutos esperados. Muitas vezes, as podas do “Agricultor” (Deus) podem ser dolorosas e não entendermos como acontecem. Podem ser uma doença, um acidente, determinada provocação ou sofrimento que, no curso do tempo, se transformam em graça e melhor qualidade de vida. São podas que fazem parte do plano de salvação de Deus, para cada pessoa ou comunidade. A correção de Deus é de um Pai amoroso, que deseja ver seus filhos realizados e felizes.

            A Palavra de Deus deste Quinto Domingo do Tempo Pascal é um profundo convite a cada um e à Igreja toda, diante de um mundo sedento da seiva do amor de Deus, o amor gratuito entre as pessoas. A Comunhão e Participação expressa pelos Bispos reunidos em Puebla em 1979, e o Discipulado junto à Missionariedade tão desejada pelos Bispos reunidos em Aparecida em 2007, somados ao próximo Plano de Ação Pastoral de nossa Arquidiocese de Ribeirão Preto nos identificam com os ramos “grudadinhos” na Videira, Jesus Cristo, o centro de toda nossa Pastoral, do sentido de nossa Eclesialidade. Queremos, unidos a Cristo, produzir frutos saborosos e que alimentem nossas Comunidades de Fé. Quem se omite ou se sente dispensado do compromisso de promover o amor gratuito de sua Comunidade, desliga-se da Videira (Jesus Cristo) e seca, deixando muitas vezes, uma videira incompleta e frágil, ao invés de robusta e viril! Por vezes, determinadas podas ou surras que a vida nos dá, bem administradas, nos tornam ainda mais robustos e férteis no serviço à Comunidade que nos tem como ramos preciosos, alimentados pela Videira, Jesus Cristo, o centro da Igreja que formamos!

            Saibamos alimentar nossa fé, esperança, sentido cristão, novo ânimo, novas perspectivas e horizontes, bebendo da seiva do amor da verdadeira Videira, tornando-nos uma Igreja linda, vistosa e saborosa a alimentar um mundo vazio de sentido, oprimido, porque oco de Deus!

            Com ternura e gratidão, desejando-lhes bênçãos, meu abraço amigo,

Padre Gilberto Kasper

(Ler At 9,26-31; Sl 21(22); 1 Jo 3,18-24 e Jo 15,1-8)

Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Maio de 2015, pp. 25-28 e Roteiros Homiléticos da Páscoa (Maio/2015) da CNBB, pp. 70-75.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS - QUARTO DOMINGO DO TEMPO PASCAL

DOMINGO DO BOM PASTOR

Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!

            O Quarto Domingo do Tempo Pascal, é o domingo do Bom Pastor e o Dia Mundial de Oração pelas Vocações!
            A mística pascal continua e, neste domingo, a comunidade sente-se especialmente enriquecida e animada com a presença viva de Jesus como Bom Pastor. Jesus ressuscitado é o Bom Pastor que doa sua vida pelas ovelhas. Ele as conhece pelo nome e elas reconhecem a voz de seu pastor. Boa Nova que revela ternura e cuidado para com seu povo, em especial, com os doentes e sofredores.
            Vivemos uma cultura da coisificação da pessoa. Se lhe atribuímos códigos e senhas. Não existe, porém, som mais deleitoso, do que ouvir alguém nos chamar pelo nome. Pessoalmente tenho grande dificuldade de guardar o nome das pessoas, embora não esqueça suas fisionomias. É algo que me entristece, porque é bom demais ser reconhecido pelo nome ao invés de identificado por códigos, apelidos pejorativos ou senhas. O que não suporto é o fingimento que muitas vezes disfarça nossa incapacidade de guardar na memória nomes de pessoas com quem nos relacionamos. Irrita-me profundamente quando alguém, seja ao telefone, seja pessoalmente, me peça que adivinhe quem é! Peço que se identifique de uma vez. Mas a questão de conhecer o rebanho, as ovelhas pelo nome e essas reconhecerem nossa voz é bem mais profundo e transcendente do que simplesmente lembrar o nome deste ou daquele colaborador em nossas Comunidades Eclesiais, Sociais, Políticas ou Profissionais.
            A sociedade atual, sobretudo os jovens e adolescentes, se move pela busca de figuras referenciais para sua vida. Os padrões editados pela mídia projetam modelos que condicionam as pessoas a assumi-los, por vezes com consequências nefastas. Cantores e artistas famosos, atletas bem sucedidos etc., alimentam o sonho de autorrealização, de fama e de ser um herói para milhões de indivíduos. Estes “ídolos” mexem com o universo imaginário e simbólico das pessoas, sobretudo dos mais jovens.
            Jesus é o Bom Pastor, não simplesmente em oposição à figura dos pastores mercenários, mas porque valoriza e conhece suas ovelhas e é reconhecido por elas. Ele dá a vida por elas por uma opção de amor. Portanto, Jesus se apresenta à comunidade como Bom Pastor, movido pela lógica do amor e não por interesses e favores pessoais, a exemplo dos mercenários. Quem não ama sua comunidade (seu povo) até a doação de sua vida, não pode ser considerado pastor exemplar.
            O Dia Mundial de Oração pelas Vocações nos convida a rezarmos ao Senhor que envie pastores configurados com Cristo, o Bom Pastor! A começar dos Ministros Ordenados aos Agentes de nossas Pastorais, somos também convidados à conversão, à coerência e ao bom senso em nossas atividades, que devem estar sempre pautadas sobre o Projeto Evangelizador e Missionário de Jesus Cristo, o Bom Pastor! Quem não gasta sua vida pela Comunidade (o rebanho) corre o risco de compreender sua vocação como “meio de vida”, o que se torna geralmente um desastre. Por isso é fundamental conhecer Jesus Cristo ressuscitado e identificá-lo como o Bom Pastor a ser seguido.
            Conhecer Jesus e tê-lo como modelo de vida implica conhecer seu amor e aderir ao estilo de seu agir. A mútua relação entre Jesus e os seus gera e nutre a relação de intimidade, de confiança, de diálogo, de pertença, de segurança. Não é em vão que a palavra pastoral evoca: zelo, sensibilidade, cuidado, carinho, misericórdia, compaixão, amor, dedicação, ternura, atenção às pessoas e às suas necessidades.
            O agir do Bom Pastor torna-se referencial da ação eclesial e dos diferentes serviços pastorais da Igreja em favor do povo. Por isso, falar de Pastoral na Igreja é ter presente Jesus Cristo, o Bom Pastor, enviado pelo Pai, que dá a vida pelas suas ovelhas (cf. Jo 10,11.15) e à sua missão de pastoreio confiada à Igreja, colocando pastores à sua frente. Fazer pastoral é exercer a missão de Jesus, e em nome de Jesus Bom Pastor, lembra a generosidade e a disponibilidade de um número incontável de batizados, engajados nos serviços da ação evangelizadora e pastoral da Igreja. A nossa atuação pastoral é relacional, de amizade, é oblativa em união com a caridade do Bom Pastor, é transformante, porque faz de nós um sinal claro do próprio Jesus.
            Pela atuação da pessoa do Papa, Bispos, Presbíteros, Religiosos, Religiosas e das Lideranças Leigas, Jesus, o Bom Pastor, continua doando sua vida, manifestando seu carinho e sua atenção por nós, pelas comunidades, em especial, por doentes e sofredores. Estes são os privilegiados da ternura e do cuidado do Bom Pastor.
            Nossas Comunidades, com razão, são cada vez mais exigentes. Sejamos Bons Pastores para elas. Sejam elas, Queridas Ovelhas para nós. Essa relação só será possível se rezarmos com o coração configurado com Jesus Cristo ressuscitado e vivo entre nós, como o modelo de Bom Pastor.
Desejando-lhes abundantes bênçãos, com ternura e gratidão o abraço sempre fiel e amigo,

Padre Gilberto Kasper

(Ler At 4,8-12; Sl 117(118); 1 Jo 3,1-2 e Jo 10,11-18)

Fontes: Liturgia Diária da Paulus de abril de 2015, pp. 103-106 e Roteiros Homiléticos da Páscoa (abril de 2015) da CNBB, pp. 65-69.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS - TERCEIRO DOMINGO DO TEMPO PASCAL

Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!
O Terceiro Domingo do Tempo Pascal nos apresenta Jesus ressuscitado dos mortos, revelando-se novamente à Comunidade dos discípulos, desejando-lhe: “a paz esteja convosco!”.
            A morte e a ressurreição do Senhor ocupam o centro da história da salvação. A escuta da Palavra de Deus suscita a fé em Cristo ressuscitado. Como outrora os discípulos, hoje, nós também experimentamos sua presença por meio da Palavra e do Pão da vida. Ele nos comunica a paz e nos confirma como testemunhas do mistério de sua Páscoa. Confirmados na fé pelos sinais sensíveis e instruídos pelas palavras da Escritura, podemos perceber a sua presença viva na comunidade e na história.
            Enquanto o pecado que nos faz virar as costas para Deus, deixando-nos mofos, embolorados, deprimidos e na sombra da solidão, o sepulcro vazio do Ressuscitado nos devolve aquela paz que nossa arrogância e prepotência nos roubam.
            Como Igreja, seguimos a caminhada pascal com as manifestações de Jesus ressuscitado em meio à comunidade de seus seguidores. O medo e a incerteza de outrora e de hoje levantam algumas interrogações: Jesus ressuscitou verdadeiramente? Como podemos fazer uma experiência de encontro com Jesus ressuscitado? Como podemos mostrar ao mundo que Jesus está vivo e continua a oferecer aos seres humanos a salvação?
            O Apóstolo Pedro afirma ser testemunha viva da ressurreição: “Deus ressuscitou Jesus dos mortos” (cf. At 3,15). Esse acontecimento é Boa-Nova para o mundo. Por isso, os apóstolos são, em primeiro lugar, testemunhas e anunciadores da ressurreição de Jesus Cristo. “Disto nós somos testemunhas”.
            O Evangelho do Terceiro Domingo da Páscoa pode ser chamado de a “a prova dos sentidos’”. Os sentimentos dos discípulos são de medo, susto, surpresa, alegria. Para que eles possam entender o que está acontecendo, o Ressuscitado fala, deixa-se ver, pede para ser tocado e come na presença deles. A seguir, para levar seus ouvintes a crerem, o Ressuscitado passa a fazer memória do que está escrito sobre ele na Lei de Moisés, nos profetas e nos salmos. A argumentação a partir das Escrituras, como palavra inspirada, torna-se uma fonte indispensável para compreender os acontecimentos relacionados ao Ressuscitado.
            A Palavra de Deus do Terceiro Domingo do Tempo Pascal nos chama ao compromisso e à fidelidade. Acesos no Círio Pascal, símbolo do Ressuscitado no meio da Comunidade de Fé, nos tornamos uma extensão do mesmo. Outros “Cristos” num mundo onde ainda somos atraídos por caminhos de prazeres imediatos, mesmo que nos esvaziem do amor de Deus derramado do próprio Filho, que abraçou a humanidade no abraço da cruz. Só ressuscita de verdade com Cristo, quem é fiel a Ele por meio da Comunidade de Fé, Oração e Amor. Não basta sermos solidários com a morte, quando nós mesmos protagonizamos a Cultura da Morte em nossas eleições. É interessante como arranjamos tempo para nossos compromissos sociais: aqueles que garantem nosso prestígio frágil, porque um dia acaba. É interessante como gostamos de aparecer e necessitamos de reconhecimento, que cai no esquecimento de quem fica depois de nossa passagem por este tempo e espaço terrenos. É interessante o tempo que investimos para estarmos sempre ao lado dos que estão “em alta”, quando nem sempre encontramos tempo, disponibilidade, generosidade e compaixão para com os menos favorecidos. Somos tão rápidos nas marteladas de pregos naqueles que erram de quando em vez, segundo as convenções sociais, mas tão lerdos para estender nossas mãos e oferecer o perdão que tanto imploramos quando nós mesmos caímos. Cristo seria bem mais presente e sentido entre nós, se não deixássemos apagar a chama que acendemos n’Ele na Vigília Pascal. Ele quer tanto ressuscitar mais do que ser constantemente crucificado pelos pregos de nossas línguas felinas, caluniosas e tantas vezes venenosas.
            Sejamos um “Cristo aceso” a iluminar o caminho sombrio dos nossos irmãos que sofrem exclusões e são preteridos por nossa sociedade tantas vezes alimentada pela hipocrisia! Sejamos a Esperança dos que a perdem a cada esquina de suas vidas!
            Desejando-lhes muitas bênçãos, com ternura e gratidão, o abraço amigo e cheio de novas esperanças,
Padre Gilberto Kasper
(Ler At 3,13-15.17-19; Sl 4; 1 Jo 2,1-5 e Lc 24,35-48)

Fontes: Liturgia Diária da Paulus de abril de 2015, pp. 85-88 e Roteiros Homiléticos da Páscoa (abril de 2015) da CNBB, pp. 60-64.

FRATERNO AUXÍLIO CRISTÃO CONFRATERNIZA!

Pe. Gilberto Kasper


Mestre em Teologia Moral, Especialista em Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Docente na Faculdade de Ribeirão Preto do Grupo da UNIESP, Assistente Eclesiástico do Centro do Professorado Católico, Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres da Arquidiocese de Ribeirão Preto, Presidente do Fraterno Auxílio Cristão e Jornalista.

O FAC – Fraterno Auxílio Cristão da cidade de Ribeirão Preto necessita da ajuda generosa de mais parceiros e amigos, que queiram ajudar-nos a cuidar dos pobres de nossa cidade. Você poderá ser um sócio mensal ou benfeitor ocasional! Partilhando de sua pobreza, enriquecerá nossa vontade de mantermos nossos projetos que precisam da ajuda de todos!
O FAC desenvolve suas atividades por intermédio de dois projetos: o Núcleo de Solidariedade Dom Helder Câmara, instalado na sede do mesmo, na Rua Barão do Amazonas, 881, Centro de Ribeirão Preto, classificado como Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, atendendo jovens, adultos e idosos, de ambos os sexos, em situação de vulnerabilidade social, conforme Resolução CNAS nº 13, de 13 de Maio de 2014.
O Núcleo de Solidariedade Dom Bosco, instalado na Rua Imigrantes Japoneses, 1065, Parque Ribeirão Preto, classificado como serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, atendendo crianças e adolescentes dos 6 aos 15 anos, assegurando espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social, além do desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e respeito mútuo, desenvolvendo sua convivência familiar e comunitária. Contribui para a ampliação do universo informacional, artístico e cultural de 80 crianças e adolescentes, diariamente, no contra-turno escolar.
O FAC procura responder, na medida do possível, aos anseios do Papa Francisco, que deseja “Uma Igreja pobre para os Pobres!”. Contamos com a generosidade de quem desejar unir-se a nós, para juntos cuidarmos dos pobres de nossa cidade. No próximo dia 20 de maio, a partir das 13h30, no Salão Paroquial da Igreja São Batista, na Rua Humaitá, 853 no Bairro Santa Cruz do José Jacques, teremos uma Tarde Beneficente de Confraternização com muitos e excelentes prêmios! Participando, nos ajudará a manter o FAC funcionando e acolhendo os mais pobres de nossa cidade. Basta telefonar (16) 3237-0941/3237-0942 ou acessar: solidariedadefraterna@yahoo.com.br!
Quem não puder participar da Tarde de Confraternização, mas desejo mesmo assim colaborar, poderá depositar qualquer quantia na Conta Corrente do FRATERNO AUXÍLIO CRISTÃO no Banco do Brasil – Agência 4242-0 e C/C 20029-8. Deus certamente recompensará a generosidade de nosso povo! 

quinta-feira, 9 de abril de 2015

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS - SEGUNDO DOMINGO DA PÁSCOA

DOMINGO DA DIVINA MISERICÓRDIA

Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!

O Segundo Domingo do Tempo Pascal nos introduz no Tempo em que celebramos a ressurreição do Senhor, como único e grande dia, que se estende desde o Domingo da Páscoa ao domingo de Pentecostes. “Os cinquenta dias entre o domingo da Ressurreição e o domingo de Pentecostes sejam celebrados com alegria e exultação, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, como um grande domingo” (Normas Universais ao Ano Litúrgico e Calendário Romano Geral, n. 22).

            Celebramos o domingo da Divina Misericórdia, instituído por São João Paulo II, e damos graças ao Senhor por seu eterno amor por nós, sempre disposto a nos perdoar, sempre que nosso coração arrependido volta-se para ele. Escolhi como lema de minha Ordenação Presbiteral, a quinta Bem-aventurança do Sermão da Montanha de Jesus: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mt 5,7), justamente porque não obstante meus incontáveis limites, o Senhor me quis Sacerdote, tamanha Sua Misericórdia por mim! Como Tomé, exclamamos maravilhados: “Meu Senhor e meu Deus”. Desde criança aprendi que a profissão da fé de Tomé seria a ideal, cada vez que fizesse a genuflexão diante do Cristo Sacramentado, seja na Hóstia Consagrada exposta, seja escondida no Sacrário. Por isso, quando coloco o joelho direito no chão, em sinal de adoração ao Senhor presente no mistério de nossa Fé, a Eucaristia, digo com a poesia de meu coração: “Meu Senhor e meu Deus”. Também quando ergo Jesus transubstanciado de um pedacinho de pão em Seu Corpo e de um pouquinho de vinho no Seu precioso Sangue, meu coração remete aos meus lábios a mesma expressão: “Meu Senhor e meu Deus!”

O primeiro encontro de Jesus ressuscitado com seus discípulos é marcado pela saudação feita por Ele: “A paz esteja convosco”. Por duas vezes o Ressuscitado deseja a paz a seus amigos. Em seguida, os envia em missão, soprando sobre eles o Espírito. Buscar e construir a paz é missão dos seguidores do Ressuscitado, pois o Reino de Deus, anunciado e realizado por Jesus e continuado pelas comunidades animadas pelo Espírito, manifesta-se na paz. Reino de Justiça, Paz e Alegria como frutos do Espírito Santo. O Apóstolo, amigo de Jesus, ressalta que a paz, para ser autêntica, deve ser trazida pelo Cristo. Uma paz diferente da paz construída pelos tratados políticos. Paz (é shalom) significa integridade da pessoa diante de Deus e dos irmãos. Significa também uma vida plena, feliz e abundante. Paz é sinal da presença de Deus, porque o nosso Deus é um “Deus da Paz” (Rm 15,33). Paz significa muito mais do que ausência de guerra. Significa construir uma convivência humana harmoniosa, em que as pessoas possam ser elas mesmas, tendo o necessário para viver, convivendo felizes.

            A comunidade, que abre suas portas, acolhe o Senhor e o segue é enviada pelo Espírito do Ressuscitado a testemunhar o amor do Pai, isto é, a prolongar, no curso dos tempos, a oferta da vida que, em Jesus, Deus fez à humanidade. O reino da vida que Cristo veio trazer é incompatível com as situações desumanas em que vivem mergulhados milhões de seres humanos. “Como discípulos e missionários, somos chamados a intensificar nossa resposta de fé e a anunciar que Cristo redimiu todos os pecados e males da humanidade” (Documento de Aparecida, n. 134).

            O cristão isolado (ausente da comunidade) é vítima do egoísmo e exige provas para crer. É na vida da comunidade que encontramos as provas de Jesus que está vivo. Ser cristão, hoje, requer e significa pertencer a uma comunidade concreta, na qual se pode viver uma experiência permanente de discipulado e de comunhão. Por esta razão, a marca registrada deste Segundo Domingo da Páscoa é a , vivida em comunidade. É em comunidade que se realiza o encontro com o Ressuscitado e a experiência de uma vida nova.

Acolhamos o dom da paz e do Espírito que nos constitui em artífices de relações novas, reconciliadas e fundadas na justiça e na misericórdia.

            Desejando a todos muitas bênçãos, com ternura e gratidão, o abraço amigo,

Pe. Gilberto Kasper

(Ler At 4,32-35; Sl 117(118); 1Jo 5,1-6 e Jo 20,19-31)

Fontes: Liturgia Diária da Paulus de abril de 2015, pp. 68-71 e Roteiros Homiléticos da Páscoa (abril de 2015) da CNBB, pp. 53-59.

CONSTRUINDO UM NOVO AMANHÃ!

Pe. Gilberto Kasper


Mestre em Teologia Moral, Especialista em Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Docente na Associação Faculdade de Ribeirão Preto do Grupo da UNIESP, Assistente Eclesiástico do Centro do Professorado Católico, Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres da Arquidiocese de Ribeirão Preto, Presidente do FAC – Fraterno Auxílio Cristão e Jornalista.


O FAC – Fraterno Auxílio Cristão da Cidade de Ribeirão Preto foi fundado no dia 15 de Janeiro de 1957, pela Arquidiocese de Ribeirão Preto, inicialmente apenas com atividades assistencialistas, porém, diante do crescimento do trabalho e das necessidades das famílias atendidas, percebeu-se a obrigatoriedade de desenvolver um trabalho emancipatório e inclusivo das ações desenvolvidas pela entidade. Assim, o FAC organizou-se como sendo uma sociedade civil de direitos privados, sem fins econômicos e tendo por finalidade: “Promover a pessoa humana e abrir a possibilidade de recuperação de sua dignidade, independentemente de cultura ou religião, por meio de ações de solidariedade, de fraternidade, de enfrentamento e superação à miséria e à fome, de recuperação e preservação do vínculo familiar” (cf. Artigo 2º do Estatuto da Entidade).

No ano de 2003 o Núcleo de Solidariedade Dom Hélder Câmara abriu suas portas e estando localizado na região central do município, Rua Barão do Amazonas, 881, teve como foco atendimento às pessoas que se encontram em situação de rua.

Atendendo as orientações da Política Nacional de Assistência Social e a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistencialistas a partir de 1º de Janeiro de 2015, o serviço que se organizava como Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua, dentro da Proteção Social Especial – Média Complexidade, passou a orientar-se dentro da Proteção Social Básica – Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Jovens e Adultos na faixa etária de 18 a 59 anos, conforme Resolução CNAS nº 13, de 13 de Maio de 2014.

Seguindo as orientações da nova Tipificação, o Núcleo de Solidariedade Dom Hélder Câmara passa a direcionar seu trabalho para o desenvolvimento, sociabilidade e fortalecimento dos vínculos interpessoais e familiares dos assistidos encaminhados pela Secretaria da Assistência Social, na perspectiva de que oportunizem a construção de novos projetos de vida, Construindo um novo Amanhã!

Para desenvolver as atividades inerentes à nova Tipificação, o Núcleo de Solidariedade Dom Hélder Câmara se reorganiza, capacitando seu quadro de funcionários, motivo pelo qual trabalha internamente e no momento não acolhendo Pessoas em Situação de Rua. Com a crise econômica pela qual passa o País, o valor de R$ 2.400,00 mensais repassado pelo Município é insuficiente para qualificar nossas atividades. Tanto a Folha de Pagamentos, como os Encargos Sociais se aproximam dos R$ 30.000,00 mensais. Mesmo assim nossos Profissionais são mal remunerados. Há grande generosidade na doação de alimentos e vestuário. Mas o FAC necessita da ajuda de todos para honrar compromissos que só se pagam em espécie. Para isso contamos com a sensibilidade de toda a sociedade. Quem puder colaborar com qualquer quantia, poderá fazer seu depósito em nome do

Fraterno Auxílio Cristão
Banco do Brasil – Agência 4242-0

Conta Corrente: 20029-8

quarta-feira, 1 de abril de 2015

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS - SOLENIDADE DA PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR

Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!

A Vigília Pascal é a celebração da Ressurreição por excelência. Seu caráter de vigília não se refere à preparação da festa, mas tem raízes na celebração da vigília dominical, presente na origem do culto cristão, em que se começa a celebrar o Dia do Senhor ainda no sábado, desembocando no amanhecer do Domingo. A Vigília Pascal, portanto, não é vigília à espera de uma festa, mas a própria festividade; a mais importante que ocorre no Domingo de Páscoa. A solenidade do terceiro dia do Tríduo Pascal.
            A celebração da Vigília Pascal consta de quatro momentos que costumamos designar como: Liturgia da Luz, Liturgia da Palavra, Liturgia Batismal e Liturgia Eucarística.
            É verdade que, de modo bem semelhante ao que ocorreu às mulheres diante do sepulcro vazio, os acontecimentos da vida nem sempre nos parecem fáceis de interpretar, de modo que através deles reconheçamos a Páscoa de Cristo nos envolvendo. Ao nos depararmos com a crueza da violência urbana, a rapidez com que as pessoas são destruídas pelo uso do crack nas grandes cidades, a luta interminável dos povos indígenas de nosso país em conseguir seu pedaço de chão para sobreviver, a perseguição daqueles que se põem ao seu lado, a corrupção institucionalizada no setor político-financeiro... Tudo o que contemplamos com nossos olhos não parece testemunhar a vitória de Cristo sobre a morte. Parece que estamos a procurar entre os mortos aquele que está vivo.
            Cristo Ressuscitou. Vida nova se inicia: tristeza e desânimo pertencem ao passado; esperança e otimismo contagiam nossa existência. Jesus venceu a morte e vive para sempre junto à nossa comunidade e a cada um de nós.
            Acompanhemos Maria Madalena ao túmulo e ouçamos dela a alegre notícia: Jesus já não se encontra entre os mortos, mas está vivo e presente entre nós (cf. Mc 16,1-7).
            Enquanto a humanidade destrói e mata, Deus ressuscita e dá vida. O amor nos faz acelerar o passo na busca dos objetivos. A presença do Ressuscitado provoca vida nova na comunidade.
            O texto de João que proclamamos, na celebração da Páscoa, conjuga o primeiro e o terceiro dia. O Domingo – Dia do Senhor – é ocasião concreta, experimentável para que os cristãos possam descobrir que Cristo Ressuscitou, segundo o testemunho das Escrituras. O Domingo, para os cristãos de todos os tempos, se mostra como uma submissão do tempo a Deus. Mas, na verdade, é uma maneira de designar a submissão do ser humano e todas as demais criaturas a seu criador, uma vez que o tempo não existe em si mesmo, mas se dá nas percepções e inteligência do ser humano. O Dia é uma imagem do ser humano. Portanto, dizer Dia do Senhor é falar do ser humano (e da criação inteira da qual ele é símbolo) como pertença a Deus. Em especial, por causa da Páscoa de Jesus, é uma maneira de colocar no centro das atenções a importância – e urgência – do ser humano redimido. O Dia é uma imagem do ser humano que vive de processos, ritmos e ritos. Do ser humano que se vai construindo. Melhor dizendo, do ser humano que se vai revestindo de glória nas palavras da carta de Paulo aos Colossenses.
            Esta experiência precisa encontrar lugar real e concreto em nossa época. O domingo, como um dia no calendário, não mais responde por aquela ocasião em que as pessoas podem obter o descanso, exercitar a convivialidade com a família e os amigos. É mais um dia de consumo, de produção, de lucratividade. Para a tradição ocidental da qual fazemos parte – por influência da fé cristã – o domingo era um dia para recordar a permanente necessidade de humanização. Mas, dia após dia, tudo é igual e as urgências humanas dão lugar a urgências econômicas.
            Neste sentido, é fundamental reunir-se para celebrar, de modo que os gestos humanos revelem a Escritura e a Escritura lhes confira sentido, reorientando nossa existência. Nesta direção, é muito significativo o convite feito na aclamação ao Evangelho, reiterado, como antífona no canto de comunhão: Celebremos, assim, esta festa, na sinceridade e na verdade. A Páscoa celebrada tende sempre a fazer-se verdade sincera em nossos dias, quer dizer, em nossa vida e em sua trama cotidiana. Sabemos que o cotidiano em si não existe – é algo sem forma. Mas o que lhe poderá dar cor, sabor, contorno, veracidade senão a experiência profunda do encontro com o Ressuscitado que continua a passar fazendo o bem como outrora Pedro afirmou? Assim, o tempo pascal se estende diante de nossos olhos como um único dia, o Dia do Senhor, no qual a pessoa humana se redescobre e redefine como criatura de Deus, enriquecida com o seu Amor que a faz reconhecer-se filha bem-quista e com pleno direito à felicidade num mundo mais justo e mais cheio de paz.
            A Páscoa nos remete ao túmulo vazio de onde exalam os perfumes do Ressuscitado! É desse sepulcro vazio que emana o conteúdo de nossa acolhida, compreendida, celebrada e vivida na relação com Deus, que nos oferece o único Cordeiro Imolado necessário para nossa felicidade plena, seus Filhos, Jesus Cristo, agora vive presente entre nós, por força e obra do Espírito Santo!
            Como discípulos missionários do Senhor, a exemplo de Maria Madalena e dos apóstolos Pedro e João diante do túmulo vazio, nos tornemos testemunhas da ressurreição e experimentemos sua presença de Ressuscitado na pessoa de cada irmão, na comunidade reunida na fé, na Palavra de Deus proclamada e no Pão e Vinho partilhados.
            Ainda celebrando o cinquentenário do Concílio Ecumênico Vaticano II, o segundo aniversário da renúncia do Papa Emérito Bento XVI e a eleição do Papa Francisco, O Papa da Ternura nossa Páscoa nos convida à ressurreição imediata na relação com Deus, com a Comunidade de Fé, Oração e Amor e com os porões de nossa intimidade. Deixemo-nos envolver pelos aromas da ressurreição no esforço hodierno de configurarmo-nos cada dia mais com o centro de nossa vida, apaixonando-nos por Aquele que nos move a ser melhores do que somos, Jesus Cristo vivo e ressuscitado no meio de nós!
            Feliz e santa Páscoa a todos! Cheio de ternura, o abraço amigo e sempre fiel,

Padre Gilberto Kasper
(Ler At 10,34.37-43; Sl 117(118); Cl 3,1-4 e Jo 20,1-9 ou nas Missas Vespertinas: Lc 24,13-35. Na Missa do Dia pode-se também proclamar o Evangelho da Vigília Pascal: Mc 16,1-7. Por estarmos no ano B, conduzidos por Marcos, sugerimos que seja feita esta escolha pelo evangelista do ano.)


Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Abril de 2015, pp. 49-52 e Roteiros Homiléticos da Páscoa (abril de 2015) da CNBB, pp.45-52.

TRIDUO PASCAL – OS TRÊS DIAS SANTOS

Pe. Gilberto Kasper


Mestre em Teologia Moral, Especialista em Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Docente na Faculdade de Ribeirão Preto do Grupo da UNIESP, Assistente Eclesiástico do Centro do Professorado Católico, Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres da Arquidiocese de Ribeirão Preto, Presidente do Fraterno Auxílio Cristão e Jornalista.


Os três dias, que vão da tarde da quinta feira à tarde do domingo (Calendário Romano 19) constituem o tríduo “da morte, da sepultura e da ressurreição” do Senhor. Na origem, a sexta e o sábado foram caracterizados pelo jejum, o domingo pela alegria, sem que houvesse qualquer celebração a não ser a vigília. Desse ponto de vista, não se pode dizer que o triduo seja uma extensão da vigília. Ele constitui uma realidade essencial e pressuposta para que a noite pascal se revista plenamente de seu sentido: com efeito, ela é a passagem do jejum à festa, como foi, para o Cristo, a passagem da morte à vida.

A eucaristia da quinta feira santa, centrada na instituição do mistério e no lava-pés, tendo como fundo a tradição e a agonia é por si mesma bastante eloquente.

            A celebração não eucarística da sexta feira santa (Palavra, Oração Universal, Veneração da Cruz e Comunhão) tem por fim introduzir mais profundamente no mistério pascal e preparar a comunidade para a Vigília Pascal.

            No centro, acha-se a Vigília Pascal, que celebra toda a história da salvação, culminando na morte e ressurreição do Cristo. Ela comporta uma Celebração com o Rito da Bênção do Fogo Novo, a Preparação do Círio Pascal, a Proclamação da Páscoa, a Liturgia da Palavra e Batismal (com a renovação das Promessas Batismais) e a Liturgia Eucarística. É “a mãe de todas as Vigílias e Celebrações”!

            Nesta quinta feira santa, às 9 horas, na Catedral Metropolitana de São Sebastião, concelebraremos a Missa da Unidade com a Bênção dos Santos Óleos, presidida por nosso Arcebispo Metropolitano, Dom Moacir Silva. É também nesta ocasião que os Presbíteros renovam diante do Arcebispo e do Povo de Deus reunido, suas promessas sacerdotais.

 Já em nossa Igreja Santo Antoninho, na Avenida Saudade, 202, nos Campos Elíseos, celebraremos o Triduo Pascal, iniciando na quinta feira santa às 19 horas as Instituições dos Sacramentos da Eucaristia, da Ordem e da Humildade (o Lava-Pés). A celebração da Paixão e Morte do Senhor será na sexta feira santa (Dia de Jejum e Abstinência e Coleta para a Conservação dos Lugares Santos) às 17 horas. A Vigília Pascal no sábado santo será às 19 horas. No domingo da Ressurreição do Senhor, celebraremos as Missas como de costume as 8 e 10 horas, seguindo a celebração dos Batizados às 11h30.


            Durante os dias da Semana Santa levaremos o Sacramento da Reconciliação aos nossos amados Enfermos e Idosos, que já não poderão participar das celebrações em nossa Reitoria. Assim, seremos para eles A Igreja do Ir! Desejamos a todos, com profunda ternura feliz e santa Páscoa!